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Lance!
Santos (SP)
Dia 14/10/2017
15:26
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O ano de 2008 está entre um dos piores na memoria do santista, mas uma das boas lembranças desta temporada é o meia Mauricio Molina. O colombiano foi um dos destaque no jogo que marcou a classificação do Peixe para as oitavas de final da Libertadores. Antes conhecido pela técnica, ficou marcado por, na vitória por 2 a 1 sobre o Cucuta, ter jogado ensanguentado por causa de um corte no nariz e mesmo assim ter abraçado o argentino Trípodi na comemoração do gol da vitória. Mas na última sexta-feira, deixou muitos alvinegros entristecidos com o anúncio de sua aposentadoria.

Aos 37 anos, Molina afirmou que ao fim da temporada do futebol colombiano vai pendurar as chuteiras. Atualmente, ele defende o Independiente Medellín, seu time de infância e equipe pela qual encantou santistas pela primeira vez.

Na Libertadores de 2003, foi pedra no sapato do Peixe e quase impediu que o Santos se classificasse para a final. Cinco anos depois, apareceu na Vila Belmiro como principal reforço de um time que mais tarde brigou para não cair no Brasileirão.

Em 2009, deixou o Santos rumo à Coréia do Sul e de lá só saiu para, em 2016, voltar ao seu clube de infância. Mesmo sem nunca ter retornado ao Alvinegro, nunca escondeu sua paixão no Brasil.

- Tomei a decisão difícil de deixar o futebol no fim desta temporada. Quero agradecer à minha família, amigos, colegas, treinadores, gestores, torcedores e clubes em que tive oportunidade de jogar. Estou feliz porque realizei os sonhos que tive quando era criança. Obrigado ao futebol por tudo o que me deu e por tudo que me fez sentir - disse.

Mesmo sem ter levantado uma taça na Vila Belmiro, Molina fica na história como um dos salvadores de um dos tempos mais difíceis do clube.

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