Time do Rei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Quanto o Santos deixou de arrecadar com bilheteria durante a pandemia de COVID-19? Descubra

O L! analisou a renda líquida do Peixe na temporada passada e no início deste ano para estipular o prejuízo aproximado do clube com a paralisação dos campeonatos

Média do publico santista neste ano é de 9.354 pagantes (Foto: Ivan Storti/Santos)
Escrito por

Boa parte do futebol brasileiro está paralisado desde o dia 16 de março. Com isso, o Santos perdeu, até o momento, nove jogos como mandante nas competições que participa. E você sabe o quanto isso pode representar em perdas financeiras em bilheteria?

É claro que é impossível afirmar um número exato para essa quantia, mas o LANCE! analisou a renda líquida do Peixe nos últimos anos para estimar números aproximados.

Número de jogos é variável

Caso a COVID-19 não atrapalhasse os planos de todos em 2020, o Campeonato Brasileiro estaria em sua décima rodada e o Alvinegro Praiano já teria feito seis partidas como mandante na competição nacional.

Na Libertadores, as oitavas de final aconteceriam apenas a partir de 21 de julho, com isso o Santos perdeu, até agora, apenas os jogos contra Olimpia (PAR) e Defensa y Justicia (ARG), como time da casa, no torneio continental.

Contudo, no Paulistão, a equipe era líder do Grupo A, com 15 pontos, já classificada para as quartas de final e necessitando de apenas um ponto nas duas últimas partidas antes do mata-mata para confirmar na ponta a tabela. De todas as competições que o Peixe estava atuando, o Estadual era a única com diferentes possibilidades.

As chances do Peixe mandar o seu jogo nas quartas de final, com partida única, era grande. Contudo, o time avançando teria grandes chances de jogar a semifinal fora de casa, já que é apenas o oitavo colocado na classificação geral. A final será em dois jogos.

Com isso, no total, a quantidade de partidas que o clube pode ter perdido até este momento de pandemia varia de nove a doze.

Médias gerais

Se analisarmos apenas a média de arrecadação líquida dos jogos em que o Santos foi mandante nesta temporada, considerando a quantidade variável de partidas, o prejuízo em bilheteria do clube durante a paralisação do futebol está entre R$ 1.397.179 e R$ 1.862.905. Agora, se a análise for mediante a média da quantia levantada nas partidas de 2019, a variação estará em R$ 1.611.273 e R$ 2.148.364.

Vila e Pacaembu

Um “antagonismo” discutido pelos santistas há anos, a arrecadação líquida entre Vila Belmiro e Pacaembu em 2019 foi bem próxima, com o estádio da Capital levando ligeira vantagem. A média de arrecadação do “Paca” no ano passado com o time mandando os jogos foi de R$ 188.980,76 ante R$ 174.292,54 no estádio Urbano Caldeira.

A última partida do Santos como mandante na primeira fase do Paulistão, contra o Santo André, no entanto, seria na Arena Barueri. Ainda que mesmo na Grande São Paulo, existia certa expectativa sobre o tamanho do público que o Peixe levaria em um estádio onde não está acostumado a mandar os seus jogos.

Nenhum jogo de Libertadores ou Brasileirão havia sido alterado para o Pacaembu, embora o time tenha até 48h para solicitar a alteração do local das partidas. No mata-mata do Estadual é provável que uma das partidas fosse realizada no Paulo Machado de Carvalho.

Jogos decisivos e de Libertadores

Em jogos decisivos, principalmente de mata-mata, o Santos elevou a sua média de arrecadação em 100 mil reais no ano passado. De R$ 179.030,35, a renda líquida média aumentou para R$ 279.050,40 em confrontos eliminatórios do Paulistão e em partidas da Copa do Brasil. Número próximo ao levantamento na Libertadores de 2018, então última disputada pela equipe, e que registrou ganho médio de R$ 264.683,00 livre de impostos e despesas.

Com isso, é importante levarmos em consideração que a fase decisiva do Paulistão e os jogos contra Olimpia e Defensa y Justicia, pela competição continental, atrairia um publico maior e, consequentemente uma renda líquida mais elevada, aumentando o possível prejuízo financeiro santista, no que refere-se a bilheteria, com a suspensão dos campeonatos de futebol no Brasil, por conta da COVID-19.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini