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Preterido por Alison na ala, Caju pode chegar a oito meses sem jogos oficiais

Com Victor Ferraz suspenso para o próximo jogo do Santos, Dorival indica volante Alison como titular pela primeira vez após lesão e não promove estreia de Caju sob seu comando

Caju segue sem jogar com Dorival e completa oito meses sem jogar pelo Santos (FOTO: Ivan Storti)
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Desde que assumiu o Santos em julho de 2015, o técnico Dorival Júnior promoveu diversos rodízios entre atletas e utilizou praticamente todo seu elenco durante o Brasileirão e a Copa do Brasil.

Entre os atletas que estavam no grupo do ano passado e permaneceram para 2016, à exceção dos goleiros João Paulo e John Victor, apenas o jovem lateral-esquerdo Caju não recebeu oportunidades em partidas oficiais.

Em alta no fim de 2014 com o então técnico Enderson Moreira ao desbancar o chileno Mena na equipe titular, Caju recebeu um robusto aumento salarial, renovou contrato até o fim de 2019 e teve multa rescisória estipulada em R$ 170 milhões.

Desde então, após convocações para a Seleção de base, o camisa 3 santista pouco foi aproveitado. Com Dorival, apesar de relacionado por diversas oportunidades, não tem nem um minuto sequer em campo por jogos oficiais. Ele chegou a atuar no segundo tempo do amistoso contra o Bahia.

Mesmo "esquecido" no elenco, a diretoria santista entende que emprestá-lo acarretaria em sua desvalorização e frustraria os planos de arrecadar em cima de futura venda.

Com a suspensão do titular Victor Ferraz, imaginava-se que o comandante fosse deslocar Zeca para a lateral direita e promover a "estreia" de Caju, já que Daniel Guedes se recupera de lesão na tíbia e não há outro lateral inscrito na competição. 

Entretanto, logo após a vitória sobre o XV de Piracicaba, Dorival sinalizou que deve optar pela improvisação do volante Alison no setor. Apesar de já ter atuado na função na final da Copinha de 2013, o camisa 5 nunca foi ala no time profissional.

Desde que sofreu a terceira lesão no ligamento do joelho na carreira, em fevereiro do ano passado durante clássico contra o São Paulo, Alison nunca mais foi titular da equipe. Um ano depois, a chance se aproxima.

Apesar de admitir que pode ajudar na lateral direita, Alison reitera que não pensa em abandonar a posição de volante definitivamente.

– No momento, não penso assim. É uma ocasião que necessita de lateral. Tem duas opções: eu ou Caju. Então, hoje, penso assim. Sou volante, mas se precisar, posso ajudar – destacou o Pitbull, que deve desbancar uma das "minas de ouro" e finalmente subir ao gramado entre os 11.