Time do Rei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Prestígio cai e Levir Culpi passa a correr riscos no Santos

Antes unanimidade entre dirigentes para terminar o ano no comando, treinador já não tem mais a mesma confiança. Elenco pode definir futuro do técnico na Vila Belmiro

(Foto: Ivan Storti/SantosFC)
Escrito por

Contratado no dia 12 de junho, Levir Culpi tinha a confiança da diretoria para ser o técnico do Santos até o fim do ano e resistiu no cargo mesmo sendo eliminado nas quartas de final da Libertadores para o Barcelona de Guayaquil, do Equador. Porém, depois do empate em 1 a 1 com o Sport, na última quinta-feira, sua situação é diferente.

Embora não haja uma reunião marcada com a diretoria, a permanência do comandante até dezembro é incerta. O que pode definir seu futuro é a visão dos líderes do elenco sobre o trabalho do treinador.

Parte da diretoria contesta, internamente, algumas escolhas nas escalações, - como a de Thiago Ribeiro no jogo de ida das quartas de final da Libertadores, a de Leandro Donizete no jogo de volta, a entrada de Serginho na vaga de Copete no último jogo e algumas substituições - mas não confronta a comissão técnica. Porém, Levir já não é bancado nos bastidores como foi após a eliminação da Libertadores.


O que faria a diretoria santista repensar a permanência do treinador seria o time abandonar a disputa pelo título nas próximas rodadas ou uma necessidade considerada pelos jogadores.

Recentemente, o técnico não se envolveu em nenhuma polêmica extra-campo. No episódio em que Zeca se manifestou nas redes sociais com gestos ofensivos e em que Kayke cobrou o superintendente Dagoberto dos Santos do recebimento de premiação no vestiário, Levir esteve alheio.

As atitudes do comandante não relacionadas ao campo foram o veto a Vecchio após uma postagem em rede social, a Leandro Donizete após se atrasar a um treino, proibir cultos religiosos com participação de pessoas de fora do clube na concentração e obrigatoriedade de todos os jogadores retornarem dos jogos fora de casa junto da delegação. Todas tiveram aprovação da direção.

O próprio Levir Culpi vê com pessimismo sua permanência no clube em 2018, sobretudo por causa da eleição presidencial que acontece no dia 9 de dezembro.

- Tenho certeza (que o ano de eleição interfere no time) Já trabalhei em vários clubes que tinham o mesmo problema. As eleições serão em dezembro e o que vai acontecer? Vocês já sabem - comentou na quinta-feira.

A atual gestão, comandada por Modesto Roma Júnior, avalia alguns nomes para o cargo caso vença o pleito. Fabiano Soares, atualmente no Atlético-PR, é um dos treinador que agradam.

Antes da chegada de Levir Culpi, o auxiliar-técnico e ex-jogador Elano comandou o time em duas vitórias depois da saída de Dorival Júnior. Ele ficaria no comando interinamente, até o fim do ano, caso a saída do atual técnico seja antecipada.

Em 29 jogos com Levir no comando, o Santos venceu 13, empatou 12 e perdeu quatro, o que significa um aproveitamento de 58%.