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Nervosismo foi fator determinante para derrota do Santos em Itu

Peixe entra em campo querendo jogo, mas sofre gol aos 11 minutos e se perde na partida

Santos foi derrotado pelo Ituano por 2 a 0, em Itu, pela sétima rodada do Paulistão (Ivan Storti/Santos FC)
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Todo mundo sabe que o “se” não entra em campo, mas talvez se o Santos não tivesse sofrido o primeiro gol contra o Ituano, na derrota por 2 a 0, neste sábado, em Itu, aos 11 minutos do primeiro tempo, a história do jogo poderia ser outra. Isso porque o golaço de Yago, para o Galo, saiu justamente em um momento em que o Peixe era melhor na partida.

Claro, a superioridade santista foi breve, até porquê o time do Interior acabou respondendo cedo. Além disso, ter sentido o gol não pode servir como “muleta” para justificar mais uma má apresentação. Muito pelo contrário, só escancara um grande problema do Santos em 2020, o nervosismo.

Falhas de posicionamento, erros de passe, demora para definir jogadas e excesso de cruzamentos desperdiçados foi o reflexo do Alvinegro Praiano em campo. Primeiramente, o Peixe insistiu em cometer faltas, foram oito nos primeiros 30 minutos de jogo, e em uma delas o Ituano ampliou o marcador, com Corrêa, aos 27 minutos da etapa inicial. Depois, o time demorou para criar chances claras, que só foi acontecer aos 40 do primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Santos teve mais a bola e finalizou com perigo algumas vezes, diferentemente do empate contra a Ferroviária, no último domingo, quando não criou nenhuma oportunidade manifesta de gol. Mesmo assim, era evidente o despreparo psicológico dos atletas santistas. O time foi à frente muito mais na vontade do que na técnica e seguiu cometendo erros insistentes deste início de ano.

A derrota contra o Ituano foi mais negativa do que um simples revés na sétima rodada do Campeonato Paulista, pois deixou claro a falta de cabeça do elenco santista, algo desesperador se olharmos a maratona que o Peixe tem pela frente, com dois clássicos pelo Estadual (contra Palmeiras, já neste sábado, e São Paulo) e três partidas pela Copa Libertadores (Defensa y Justicia, Delfin e Olimpia).