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Justiça bloqueia R$ 13 milhões do Santos por dívida de gestão passada

Empresa de advogacia cobra honorários por serviços prestados ao clube ainda na gestão de Modesto Roma Jr. Peixe não reconhece valor exigido e recurso já tem data para ser julgado<br>

Modesto Roma Jr assina carta para atestar dívida não paga com empresa de advogacia (Foto: Ivan Storti/Santos)
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O Santos teve R$ 12.712.128,00 bloqueados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na semana passada. A determinação retém qualquer tipo de ativo para o clube oriundo do exterior. Quem entrou com o pedido foi a Bonassa Bucker Advogados, empresa prestadora de serviços ao clube na gestão do ex-presidente Modesto Roma Júnior. A atual gestão do Peixe, de José Carlos Peres, não reconhece a dívida e entrou com recurso. O agravo será julgado no próximo dia 11 de fevereiro, na capital paulista.

Embora o processo corra em segredo de Justiça, a reportagem do LANCE! teve acesso a uma carta firmada por Modesto na qual o ex-presidente assegura o direto da Bonassa de cobrar a dívida do clube. O documento não cita o valor do débito, mas dá detalhes dos serviços prestados. A carta foi assinada por Modesto em 21 de novembro de 2018. O ex-mandatário admite ter firmado o documento testemunhal.

O Santos entende que os valores foram pagos e atestados em um termo de quitação de 2017, quando o clube entrou em acordo com a Doyen Sports, fundo de investimento maltês, para pagar suas dívidas e resolver as pendências. Foi o último ano da gestão Modesto no Alvinegro. Modesto, por sua vez, diz que o único valor quitado com a Bonassa foi um pagamento feito em nome da Doyen, quando os investidores perderam uma ação movida contra o clube que envolvia o atacante Leandro Damião.

- Quando o escritório ganhou uma ação da Doyen para o Santos, o juiz arbitrou para a Doyen pagar os honorários de sucumbência, acho que de 10% do valor da causa, não sei exatamente o valor. Era uma ação grande. Rescisão contratual do Lenadro Damião. Ganhamos a ação e a Doyen foi condenada a pagar os honorários. Dentro do acordo com o Santos, foi descontado da Doyen, a pedido deles, esse valor - disse Modesto ao L!, e seguiu:

- Descontado do que o Santos deveria pagar à Doyen. Nós fizemos em nome da Doyen esse pagamento para a Bonassa Bucker. Deu quitação para a Doyen e não para o Santos. Só para o dinheiro não ficar indo e vindo. Mas não abate em nada o valor devido à Bonassa. O Santoa deve. Foram ações que o escritório advogou para o Santos. É devido. É uma conta que o Santos tem de pagar. Foram advogados no caso da Doyen, no caso do Neymar e vários outros. Ações no exterior. Teisa... São várias. O Santos deve e ponto - completou.

Em contato com a reportagem, a advogada Fátima Cristina Bonassa Bucker não quis dar detalhes do que sua empresa está cobrando do Santos e se limitou a dizer que "ademais desses honorários, o clube também deixou de honrar os honorários convencionados, igualmente por escrito, para outras demandas nas quais também obtivemos êxito para o clube. Esses também serão cobrados judicialmente caso o clube permaneça inadimplente."