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Equacionar o orçamento e negociar dívidas: confira os planos de Andrés Rueda na presidência do Santos

Empresário foi eleito ao cargo máximo do Peixe nos próximos três anos

Rueda é matemático de formação e esteve à frente de empresas de tecnologia (Reprodução/Facebook)
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A partir de janeiro de 2021, o Santos Futebol Clube terá um novo presidente: Andrés Rueda. Aos 64 anos, o empresário foi eleito com sobras no pleito realizado neste sábado (12), e comandará o clube no próximo triênio com a missão principal de equalizar a questão financeira do Peixe.

No dia 03 de dezembro, Rueda concedeu entrevista ao LANCE! através do Instagram, na série de sabatinas que foram promovidas com os presidenciáveis
santistas. O bate-papo também foi replicado no site no dia 10 de dezembro. 

Quanto a realidade monetária alvinegra, Andrés relacionou o seu ideal de trabalho enquanto presidente em duas frentes: a equalização de receitas e a renegociação de dívidas. 

- O clube está nessa situação. Por total irresponsabilidade. O pessoal não trabalhou com orçamento, com fluxo de caixa, com uma visão de médio e longo prazo. Isso não funciona, a solução pra isso é simples, não tem muito mistério. A primeira coisa é equacionar a despesa ordinária. Você não pode gastar mais do que recebe. E a dívida, que falavam em 600 milhões, hoje já fala em 700, nos custa por ano, em juros e multa, mais de 50 milhões de reais. Isso não tem cabimento. Não podemos gastar mais do que arrecadamos. Essa é a primeira coisa. A segunda, é que não tem como, a dívida está ai, ela precisa ser negociada. Precisamos alongar o prazo, abaixar juros e passar credibilidade pros credores - disse o cartola. 

Desempenho esportivo

Mesmo em uma frente de trabalho que priorize a retenção do caixa, Rueda não acredita que isso culmine em uma queda de desempenho esportivo, mesmo com a perda de alguns ativos. Além disso, o atual presidente do Santos pretende implantar processos específicos na condução das categorias de base, na qual entende que será o grande salvador do time dentro de campo em meio a impossibilidade de grandes investimentos.

- O investimento não é garantia de campeonato. Da mesma forma, dentro do próprio Santos, temos exemplo de um momento financeiro ruim em que fomos campeões, com Robinho e Diego. O fato de apertar o cinto não significa que não podemos ser campeões. O Santos sempre tem que entrar em um campeonato pra ser campeão. O Santos precisa investir muito na base e estudar muito as contratações. As contratações pontuais precisam ser muito estudados. Não podemos mais errar -

- É preciso um modelo que comece no futsal e chegue até o profissional do futebol. Queremos de volta o DNA de futebol ofensivo. Tudo tem que ter regras. A partir disso, as coisas vão começar a acontecer com planejamento. O mínimo que precisa-se fazer é dar infraestrutura. Isso tudo deixou de ser feito com a desculpa mentirosa de falta de dinheiro - completou.

Andrés Rueda teve 3936 votos, entre online e presenciais, tendo mais que o dobro de registros do que o segundo colocado, Rodrigo Marino, que obteve 1171. Com 48,4% dos associados votantes, o novo presidente fez de forma unânime as cadeiras dos conselheiros eleitos entre 2021 e 2023.