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Edinho lamenta sobre 95: ‘Se tivesse VAR, tiraríamos o Santos da fila’

Ex-goleiro e atual coordenador técnico do Peixe afirma que já tinha a comemoração do título Brasileiro em mente<br>

Edinho participou do programa 'Bola da Vez' com André Plihal, Gustavo Zupak e Celso Unzelte (Reprodução/ESPN)
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Até hoje o torcedor do Santos amarga a perda do título brasileiro para o Botafogo em 1995. Goleiro santista na final contra a equipe carioca, Edinho afirmou que nos dias atuais, com a ajuda do árbitro de vídeo, o Alvinegro Praiano seria campeão.

O Peixe perdeu o título nacional daquele ano após empatar com a equipe da Estrela Solitária por 1 a 1 no Estádio do Pacaembu, já que os botafoguenses haviam vencido o confronto de ida por 2 a 1 no Maracanã. No entanto, o gol marcado por Túlio Maravilha para os cariocas no jogo de volta estava em posição irregular, enquanto o Santos teve um gol mal anulado de Camanducaia. O árbitro da partida era o mineiro Márcio Rezende de Freitas.

Entrevistado pelo programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, que vai ao ar neste sábado, às 23h, o ex-jogador santista revelou que já tinha em mente a celebração do titulo nacional, dando a camisa da decisão para o seu pai, o Rei Pelé.

- Foi muito triste perder aquela final, estava tudo ensaiado. Eu já refleti muito e inclusive fui cobrado por torcedores: por que não reclamamos mais? É porque queríamos pegar a bola e fazer o gol – disse.

Revelado pelas categorias de base do Peixe, Edinho subiu aos profissionais em 1990, mas, a princípio, teve poucas chances no time principal. Após passagens por empréstimo por Portuguesa Santista e São Caetano, ele finalmente teve sua chance com a camisa santista entre 1994 e 1998, fazendo 60 jogos pelo Santos. O filho de Pelé ainda jogou pela Ponte Preta em 1999, quando encerou a carreira precocemente, aos 29 anos.

Destino diferente

E pensar que o herdeiro do Rei poderia ter destino semelhante ao do Atleta do Século. Habilidoso com a bola nos pés, Edinho pensou em vestir a camisa 10, que consagrou o seu pai. Contudo, ele tinha consciência da responsabilidade que teria nas costas.

- Existe uma pulguinha na minha orelha de arrependimento. É muito difícil cravar, mas eu acho que poderia ter sido um camisa 10 de destaque no futebol. Eu sempre treino junto com o grupo e todos me perguntam o que eu fui fazer no gol. Acho que como camisa 10 a cobrança em cima de mim seria muito maior – afirmou.

Agora, o ex-goleiro trabalha na comissão técnica permanente do Santos, como coordenador de desempenho. O filho de Pelé chegou a tentar a carreira como técnico, com passagens por equipes como Mogi Mirim, Água Santa e Tricordiano-MG.