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Desconfigurado, Santos precisará se reinventar para não frustar seu plano

Time segue vivo na briga por uma vaga à Libertadores, mas sofre demais sem seus principais jogadores; Cuca precisará driblar problemas na reta final pelo objetivo maior

Alison cabisbaixo no Pacaembu: retrato de um Santos desentrosado e desconfigurado (Foto: Ale Vianna/Eleven)
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As próximas "cinco finais" de Campeonato Brasileiro para o Santos colocarão à prova todo o trabalho feito por Cuca no segundo semestre. Não só porque o time ainda não conseguiu chegar ao G6 do torneio, mas principalmente por ter de lidar com inúmeras mudanças entre os titulares nas próximas - e decisivas - rodadas. Cuca dificilmente conseguirá repetir todo o time. 

Desconfigurado contra a Chapecoense, o Peixe além de perder o jogo, ainda teve uma atuação muito aquém do esperado. Em todos os setores da equipe, ao menos um jogador atuou improvisado. Foram sete desfalques. Na próxima rodada, serão ao menos cinco e mais mudanças entre os titulares. 

Cuca começou a partida no tradicional 4-3-3 do Peixe, com Alison na zaga e Yuri atuando como primeiro volante. Bryan Ruiz e Carlos Sánchez se revezaram na criação das jogadas e na marcação. No ataque, Copete, Sasha e Derlis González. Na etapa final, o treinador passou o time para um 3-5-2, colocando Dodô na linha de zaga e deixando Derlis e Copete bem abertos nos flancos. Na hora de atacar, o time se transformava em um 3-4-3. 

Nada disso funcionou. A marcação da Chape foi muito mais eficiente e entrosada do que os homens de meio e de ataque do Santos. Não participaram do jogo: Victor Ferraz, Diego Pituca, Gabigol, Lucas Veríssimo e Luiz Felipe. Além de Bambu, cujo contrato se encerrou no último dia 10 de novembro. 

Contra o Flamengo, o trio Pituca, Ferraz e Gabriel volta. Mas o trio de estrangeiros Bryan, Sánchez e Derlis não estará à disposição - todos com suas respectivas seleções. Luiz e Lucas seguirão no departamento médico. Com isso, Cuca terá de colocar novamente um time desentrosado em campo. 

Chamou a atenção no discurso do técnico o alerta para a semana ruim de treinamentos. Embora tenha feito inúmeros testes, o time "não encaixou", como bem ponderou o treinador. Para o duelo contra o Fla, decisivo na briga pelo G6, serão apenas dois dias de atividades - uma delas regenerativa. 

O treinador prometeu colocar em campo os que estiverem mais descansados e avisou que tentará mudar a configuração do Peixe. É possível, inclusive, que use alguns garotos como novidade. O treinador precisará se reinventar para não sofrer as consequências de tantas alterações.