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Contra-ataque e objetividade: o Santos de Levir em números

Técnico tem duas vitórias e um empate em três jogos. L! destaca principais mudanças no estilo de jogo e aspectos mais explorados no começo do trabalho do treinador

(Foto: Flavio Hopp/RAW Image)
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O pedido do presidente Modesto Roma Júnior foi atendido. Levir Culpi assumiu o comando do Santos e "chacoalhou a roseira", como queria o presidente. Mas em campo, a mudança do Peixe não foi só de atitude. No comportamento tático, é possível ver algumas mudanças em relação ao que pedia Dorival Júnior.

O ex-treinador cobrava maior posse de bola, tanto que que até nos aquecimentos seus trabalhos envolviam troca de passes rápidos em campo reduzido. Levir parece ser apreciados dos contra-ataques e até mesmo dos lançamentos, que às vezes viram chutões quando errados. Com o antigo técnico, o "chutão" era proibido, mesmo para o goleiro Vanderlei, que desenvolveu saída com os pés.

Para apostar nos contra-ataques, Levir Culpi seguiu os conselhos de Elano e colocou o velocista Copete pelo lado esquerdo do setor ofensivo, para acompanhar Bruno Henrique pela direita. Dorival apostava em Vitor Bueno, meia improvisado pelas pontas.

O que Levir conseguiu aumentar em três jogos (duas vitórias e um empate), foram as finalizações certas: 16 no total, média de 5,33 por partida. Enquanto o time comandado por Dorival no Brasileirão finalizou na direção certa 13 vezes em quatro rodadas, média de 3,25.

E o time que gosta de contra-atacar mais do que de trocar passes também rouba mais bolas. Desde a sétima rodada o Peixe fez 11 interceptações, sendo que da primeira até a quarta foram dez.

- Aproveitamos os contra-ataques, mas quando tem que trabalhar a bola, trabalhamos. Essa arma do contra-ataque é outra forma de jogo que tentamos aproveitar nas partidas - analisou o volante Renato.

No quesito lançamentos, característica mais presente nos últimos três jogos, o Santos de Levir alcançou a média de 14 por jogo com uma partida a menos se comparado à equipe de Dorival.

Aos poucos, o novo comandante santista busca dar sua cara ao time, mas admite ainda não conhecer o elenco a fundo. Seu principal guia nas duas semanas de trabalho foi o auxiliar Elano, que estava no clube desde 2015 como jogador e passou a ser auxiliar nesta temporada.