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Conselho Fiscal do Santos reprova novamente a venda de Veríssimo ao Benfica

Grupo aprova proposta do Al-Nassr, mas zagueiro não pretende se transferir ao mundo árabe

Com 'trava' no negócio com o Benfica, Lucas Veríssimo segue no Peixe (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
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O zagueiro Lucas Veríssimo viu mais uma vez a oportunidade de ser negociado com o futebol europeu ser travada. Em reunião do Conselho Deliberativo realizada nesta quinta-feira (03), o Conselho Fiscal apresentou desfavoravelmente o parecer referente a proposta do Benfica pelo defensor. 

Foi a segunda vez que o CF apresenta contrariedade ao negócio, o que já havia acontecido na conferência realizada no dia 17 de novembro. Com isso, a pauta nem foi levada à votação pelo Conselho Deliberativo, por questões estatutárias. 

O clube português previu a compra dos direito de Veríssimo por 6,5 milhões de euros (R$ 40,6) em cinco parcelas (uma por ano), a partir de 2022, com o zagueiro se apresentando aos Encarnados em janeiro e atuando em 2021 por empréstimo. O Peixe, por sua vez, conseguiria a antecipação da quantia através de uma instituição financeira belga, que ficaria com 1,4 milhões de euros, foram 15% que seria repassado para o jogador e mais 10% como comissão ao empresário. Por fim, o Alvinegro ficaria com cerca de 3,5 milhões de euros (R$ 21,8), mas a operação foi vetada pelos conselheiros fiscais.

Por sua vez, a proposta de 6,5 milhões de dólares (R$ 33,4 mi) do Al-Nassr (SAU), que seria paga em duas parcelas - 3,5 milhões de dólares (R$ 18 mi) no ato da compra mais 3 milhões de dólares (R$ 15,4) na apresentação do jogador, em janeiro. No entanto, Lucas Veríssimo não possui interesse em ser negociado com o futebol árabe e já teria, inclusive, recusado a proposta dos sauditas. Ainda assim, a proposta foi votada e aprovado pelos conselheiros, por 90 votos contra 60 contrários. 

A negativa do Conselho Fiscal gera uma certa frustração ao presidente Orlando Rollo, um dos principais empolgados com o desfecho positivo da negociação para levantar recursos ao caixa santista. Após a primeira contrariedade dos conselheiros fiscais, no dia 17 de novembro, o mandatário santista solicitou que a pauta fosse novamente levada ao Egrégio, após um novo detalhamento do processo de negociação, que foi novamente recusado.

Durante o seu momento de fala, o presidente Orlando Rollo se eximiu da culpa pelo desfecho negativo na negociação e acrescentou dizendo que a situação gerou desgaste no elenco às vésperas da partida contra a LDU, nesta terça-feira (01º), que culminou na classificação santista às quartas de final da Libertadores, mesmo sendo derrotado por 1 a 0.