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Santos apresenta custos com pagamentos 51% acima do orçamento do primeiro trimestre de 2020

Comitê de Gestão atribuiu número a emenda sugerida pelo Conselho Fiscal que alterou a proposta orçamentária inicial para este ano

Santos gastou mais de R$ 36 mi em salarios, imagem e gratificação no trimestre atual (Foto: Arthur Faria/LANCE!)
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O relatório de demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2020 divulgado pelo Santos no início da noite desta quinta-feira apresenta os custos operacionais recorrentes à folha de pagamento, direitos de imagem e gratificações 51% superior ao orçado para o período.

No total, os custos foram de R$ 36.594.706, sendo que o estipulado para os meses de janeiro, fevereiro e março era R$ 24.212.138, uma diferença de R$ 12.382.568.

O documento atribuiu a disparidade a emenda substitutiva sugerida pelo Conselho Fiscal e aprovada pelo Conselho Deliberativo que alterou o orçamento proposto pelo Comitê de Gestão. A alteração reduziu mais de R$ 62 milhões em custos para 2020.

No próprio documento, o CG justificou que, caso a proposta orçamentária inicial se mantivesse, os custos operacionais apresentados no relatório estariam 5% abaixo.

- É de conhecimento público que o Comitê de Gestão do Santos Futebol Clube apresentou proposta orçamentária para o ano de 2020 com uma expressiva redução dos custos operacionais, em relação ao realizado no ano de 2019, em especial na folha de pagamento do futebol profissional. A proposta previa um total anualizado de R$ 186,6 milhões, contra R$ 235,4 milhões do ano anterior, representando redução de R$ 48,8 milhões (21%). Esta proposta já era considerada pela gestão e pela superintendência do futebol um grande desafio, tendo em vista as características e a regulamentação dos contratos de trabalho dos atletas profissionais. O CF em seu parecer recomendou ao CD uma emenda substitutiva, elevando a redução em mais R$ 62 milhões, totalizando R$ 110 milhões (47%) de redução em relação ao realizado do ano anterior, sem contudo indicar em qual rubrica e de que forma seria realizado o 'milagre' – argumentou o comitê.

– Sabe-se que uma redução de tal monta somente caberia na rubrica da folha de pagamentos do futebol profissional, entretanto não foi apresentado pelo CF qual seria a forma de realizar esta redução, tendo em vista os contratos vigentes com os atletas – complementou.

O Peixe apresentou superavit de R$ 16,1 milhões nas receitas extraordinárias nos primeiros três meses de 2020. No entanto, o resultado contábil consta R$ 12,4 de deficit. O documento atribuiu os números negativos à variação cambial.