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Há 61 anos, Pelé provou por que a Inter de Milão queria tirá-lo do Santos

Clube italiano tentou comprar o Rei após a Copa de 58; Menos de um ano depois, Santos e Internazionale se enfrentaram na Espanha

Com 100 gols, Pelé foi o artilheiro do Santos em 1959 (Foto: STAFF/AFP)
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O primeiro contrato profissional de Pelé se encerraria no dia 8 de agosto de 1958, nove dias depois do Atleta do Século levar o Brasil ao primeiro título mundial, em solo sueco. A atuação de gala do menino de Três Corações, cidade do interior de Minas Gerais, despertou o encanto de grandes potências do futebol europeu, como a Inter de Milão (ITA).

Após a Copa do Mundo, os italianos abriram os cofres e ofereceram 650 liras (moedas da época). O valor equivaleria hoje a pouco mais de 335 mil euros (R$ 2mi na cotação atual).

Contudo, no braço de ferro entre Angelo Moretto, presidente da Interazionale em 1958, e Athiê Jorge Cury, mandatário santista no mesmo ano, o brasileiro levou a melhor e convenceu o Rei do Futebol não apenas permanecer no Peixe, mas como em toda a sua carreira – Pelé chegou a atuar no New York Cosmos (EUA) entre 1977 e 1979, depois de um hiato de três anos a partir da sua despedida pelo Alvinegro Praiano, em 1974.

Encontro entre Pelé e Inter de Milão

Onze meses depois da tentativa frustrada de contratar Pelé, o atacante e a Inter de Milão reencontraram-se no Torneio de Valência, na Espanha, no dia 26 de junho de 1959, há exatos 61 anos. Dois dias antes, o Peixe havia empatado com os donos da casa por 4 a 4, com o Rei abrindo o marcador.

O Alvinegro Praiano, portanto, encarava o time de Milão dependendo da vitória para conquistar o Troféu Naranja. Coutinho e Pepe fizeram com que o Santos fosse para o intervalo vencendo por 2 a 0. Contudo, foi na segunda etapa que o Pelé desfilou a sua majestade, marcando quatro gols em um intervalo de 21 minutos. Angelillo diminuiu aos 26 minutos do segundo tempo e Pepe anotou o seu segundo tento cinco minutos depois.

A equipe que figurou naquela partida contou com: Lalá; Pavão e Mourão; Getúlio, Ramiro e Zito (Formiga); Dorval, Jair da Rosa pinto (Álvaro), Coutinho, Pelé (Alfredinho) e Pepe. O técnico era Luiz Alonso Peres, o Lula. Deste time base, cinco jogadores mais o treinador fizeram parte das maiores glórias santistas: o bicampeonato da Libertadores e Mundial, em 1962 e 1963.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini