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Análise: Contra o Delfin, Santos foi melhor enquanto esteve bem fisicamente

Quando a parte física do Peixe caiu, o clube complicou uma vitória que estava encaminhada, mas se confirmou com tons dramáticos

Marinho abriu o placar contra o Delfin e chegou os companheiros para dançar (Foto: Reprodução/Twitter Santos FC)
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Enquanto teve vigor físico, o Santos foi melhor que o Delfin (EQU), na vitória por 2 a 1, pela quarta rodada do grupo G da Conmebol Libertadores, nesta quinta-feira (24), no estádio Jocay, na cidade equatoriana e Manta.

O primeiro tempo foi impecável dentro da proposta do Peixe de controlar as ações e impedir a imposição do adversário, que embora tenha feito o goleiro João Paulo trabalhar nos primeiros minutos de partida foi facilmente neutralizado pelos santistas no decorrer da etapa inicial, muito inclusive pela ajuda de jogadores mais adiantados na contenção defensiva. O centroavante Kaio Jorge, novidade no time titular, já que vinha sendo reserva de Raniel nos últimos compromissos, pressionava a saída de bola adversária e transitava quase como um meio-campo, enquanto Arthur Gomes, último homem centralizado, fechava a zona defensiva do setor. Enquanto isso, Marinho e Soteldo voltavam para recomposição lateral, sempre com uma marcação forte e muita entrega física.

Na frente, o arroz com feijão dava resultado. O Delfin deu campo para o Peixe, que aproveitou com os seus extremos habilidosos, Marinho pela direita e Soteldo pela esquerda, surtindo dessa receita o primeiro gol, anotado pelo camisa 11, com assistência do 10, aos 17 minutos de partida.

Ainda que no segundo tempo o Santos tenha tentando voltar no mesmo ritmo, já que tinha um homem a mais, após a expulsão de Carlos Rodríguez no fim da primeira etapa, rapidamente o time se perdeu, após também perder boas oportunidades de ampliar o marcador. Resultado: um jogo que se encaminhava com certa facilidade se complicou. O Alvinegro já não tinha mais a mesma intensidade, errava passes e dava espaços. Os dois últimos critérios foram fundamentais para que o time do Equador empatasse o jogo aos 29 do segundo tempo, em uma das suas poucas chegadas. Um bom passe de Corozo pelo lado direito quebrou o sistema defensivo santista, que não conseguiu conter a entrada de Rojas, para cutucar às redes, já com gol vazio.

É complicado cobrar vigor físico em meio a uma temporada atípica, com uma carga maior do que o normal (que já é muito) de jogos, principalmente quando sabemos que o elenco passou 13 horas em trajeto, chegou na madrugada da véspera da partida e ainda treinou. Contudo, o técnico Cuca precisa ficar atento a interferência técnica que a queda física dos jogadores santistas impõe ao time no segundo tempo. Até porque não podendo contratar, a alternativa que sobra é observar soluções internas, como a utilização da base e a criação de estratégias alterativas para que, ao decorrer do jogo, o time possa sofrer menos.