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Palmeiras vive pior fase com Felipão e trabalhará a cabeça até a Liberta

Time perdeu duas partidas seguidas pela primeira vez desde que o técnico retornou. São agora dois dias de preparação até enfrentar o Godoy Cruz (ARG), pelas oitavas de final

Felipão durante a derrota para o Ceará neste sábado, no Castelão (Foto: Cesar Greco)
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O Palmeiras sofreu duas derrotas seguidas pela primeira vez desde que Luiz Felipe Scolari reassumiu a equipe. A última vez que o time havia tido sequência assim foi em maio de 2018, quando Roger Machado ainda era o treinador. A dois dias de jogar na Libertadores, trabalhar a parte psicológica é prioridade de Felipão e sua comissão técnica. 

Entre os dias 26 e 30 de maio de 2018, o Verdão foi derrotado por Sport e Cruzeiro, em duelos consecutivos do Campeonato Brasileiro. Desde então, foram apenas oito derrotas, já contando essas contra Ceará a Internacional, pela Copa do Brasil, as únicas em sequência. 

A turbulência que há tempos não ocorria é motivo de alerta interno. Felipão quer tentar entender por que alguns jogadores estão se mostrando nervosos e não estão jogando bem. 

- Vou ter que trabalhar bem o aspecto psicológico, vi um jogo em que estivemos mais nervosos que o comum, alguns jogadores até mais experientes, vendo que não iam ganhar o jogo, se irritando com adversário passando o pé na bola, querendo brigar com adversários. Se o adversário é superior, aceite,
tem que ir lá e recuperar a bola. Se não tiver a cabeça no lugar joga fora tudo que teve até agora - afirmou Scolari.

Depois de chegar na pausa para a Copa América com cinco pontos de vantagem na liderança do Brasileiro e em alta, o Verdão agora vai enfrentar o Godoy Cruz (ARG) eliminado da Copa do Brasil e correndo o risco de ver o Santos igualar sua pontuação no Nacional. 

Este reinício ruim (uma vitória, um empate e duas derrotas) rendeu protestos da torcida em Fortaleza (CE). Os jogadores entendem que precisam dar apoio uns aos outros para sair em vantagem nas oitavas da Libertadores.

- Saímos da Copa do Brasil e hoje (sábado) perdemos o jogo, então a cobrança e a crítica vêm, porque é uma pressão grande jogar aqui. Mas sabemos da nossa força, do nosso elenco, temos de nos unir, saber absorver as críticas, a cobrança pesada. Temos um grupo experiente, rodado e só depende de nós para sair desta situação. Terça já temos um jogo importantíssimo, então temos de reunir força, esquecer o que passou, melhorar o que estamos pecando - analisou o capitão Bruno Henrique.

O trabalho deve ser baseado na conversa até o próximo jogo, pois a delegação viajou depois da derrota para o Ceará a Mendoza, na Argentina, e terá apenas dois treinos antes do jogo contra o Godoy Cruz. A base da equipe deve ser a que enfrentou o Ceará, pois Felipão usou a escalação titular no Campeonato Brasileiro, até de forma surpreendente.

​Depois de fazer o jogo de ida das oitavas da Libertadores na terça, o Palmeiras volta a São Paulo para duelar com o Vasco, pelo Brasileiro, no sábado que vem. O reencontro com o Godoy Cruz será no dia 30 de julho, também terça, no Allianz Parque.