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Verdão não negocia com Talisca, mas monitora desdobramentos na China

Atleta não foi procurado pelo Verdão e nem quer deixar o país asiático, mesmo com o surto do coronavírus. Clube está atento ao que pode ocorrer com os brasileiros que atuam lá

Anderson Talisca é um dos principais jogadores do futebol chinês (Foto: Divulgação)
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A torcida do Palmeiras entrou em polvorosa nas redes sociais, repercutindo uma possível negociação com Anderson Talisca, do Guangzhou Evergrande (CHN), mas o clube nem entrou em contato com o meia-atacante de 26 anos de idade. Ele é um dos brasileiros que deixaram a China por conta do surto do coronavírus, e a epidemia tem deixado o Verdão atento para outros nomes que possam surgir do mercado asiático.

Os times chineses que disputariam a Liga dos Campeões da Ásia tiveram suas partidas adiadas, como é o caso do Guangzhou. Talisca já viajou ao Brasil e só volta no começo de março para retomar os trabalhos pelo clube. Ainda não se sabe exatamente o que acontecerá, se os outros clubes no país vão emprestar os jogadores por conta da doença, nem se ocorrerão novos adiamentos.

A diretoria alviverde no momento apenas monitora os acontecimentos - o clube está no mercado em busca de um atacante de velocidade. O nome de Talisca ganhou força na internet, mas a intenção do jogador não é mudar de país neste momento.

Ele chegou ao Guangzhou em 2018 e tem grande empatia com o clube e a torcida local, especialmente depois de participar da campanha do título chinês, ano passado. Seu salário é considerado muito acima dos maiores vencimentos do futebol brasileiro, o que tornaria ainda mais improvável sua saída. A intenção do jogador é ficar na China neste momento.

Outro ponto que no Palmeiras considera que poderia encerrar qualquer tentativa de conversa é uma possível naturalização. Elkeson e Ricardo Goulart, também do Guangzhou Evergrande, estão no processo de tirar a cidadania chinesa, e Talisca chegou a ser cotado para entrar no processo futuramente.

Ainda não há uma negociação de fato, até porque o atleta não tem os cinco anos necessários de residência no país. Mas um empréstimo poderia atrapalhar esta possibilidade futura, que nunca chegou a ser descartada por ele. De acordo com a regra da Federação Chinesa, o jogador precisa passar 183 dias do ano no país durante este período até o pedido de cidadania.

Guangzhou não está no epicentro do coronavírus - Wuhan é o local mais afetado, localizado a quase 1 mil quilômetros de distância. Ainda assim, houve a precaução de se adiar as competições, já que mais de 24 mil casos foram registrados no país e quase 500 pessoas morreram.

Enquanto o Palmeiras aguarda qual decisão os times do país vão tomar com os brasileiros sob contrato, busca nomes na Europa para reforçar seu ataque, diante da renovação de contrato entre Rony e Athletico.