Abel Ferreira demosntrou insatisfação com os critérios da arbitragem no empate sem gols entre Palmeiras e Vitória, na noite desta quinta-feira (19), pelo Campeonato Brasileiro. O principal ponto de crítica do treinador foi a expulsão de Andreas Pereira, que recebeu dois cartões amarelos durante a segunda etapa.

+ Abel usa destaque da base para cobrar rendimento de elenco do Palmeiras

- Andreas leva o primeiro com o árbitro a cinco metros. Andreas nem toca, são fatos. No jogo contra o São Paulo que toda a gente fez um escabeche, meteram a cabeça de um dos melhores árbitros do país à prêmio. O pênalti claro que há contra o Santos a nosso favor. Onde está o critério? - disse, antes de continuar sua crítica.

- Não consigo entender o (cartão) amarelo. Ele ganha a bola, está na frente, e o árbitro não viu. Sabe porque o Andreas foi expulso? Porque disse que é ridículo o amarelo que me deste. Tudo que escrever além disso é mentira. Infelizmente ficamos sem um jogador por um amarelo ridículo. Jogador muito importante - completou.

Com o vermelho, Andreas volta a cumprir suspensão após perder o clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, e não entrará mais em campo no Allianz Parque em 2025. O Palmeiras volta a campo no próximo sábado (22), quando recebe o Fluminense, no primeiro dos quatro compromissos restantes na competição.

Abel Ferreira durante coletiva do Palmeiras após empate em 0 a 0 com o Vitória (Foto: Vitor Palhares/Lance!)

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Outras respostas de Abel Ferreira

Momento de instabilidade e rendimento da equipe

- Demos 45 minutos de vantagem ao nosso adversário. Faltou atitude para finalizar, assumir responsabilidade. Faltou isso na primeira parte. Tocamos para trás e para o lado. No segundo tempo tivemos o remate do Veiga na segunda bola, o remate do Felipe, o remate do Andreas, uma de cabeça do Facundo.

Convocados no banco de reservas

- Quem disse que eles garantiriam o resultado? São jogadores que não podem jogar o jogo todo, e eu sei que vou ter que substituí-los. E, se forem inteligentes, percebem: o Flaco nos últimos dois jogos produziu muito pouco. Sabe por quê? Porque, se calhar, ele nem devia ter jogado contra o Santos.

Cruzamentos em busca do gol

- Sabe quantas vezes cruzamos na primeira parte? Duas. Não venham com narrativa de cruzamentos. Criamos oportunidades com remates de fora. A jogada do Bruno Rodrigues foi cruzamento? Não, foi um passe dentro da área. Você pode considerar cruzamento? Talvez. Na segunda parte abusamos um pouco mais, mas era o que o jogo pedia. O que faltou na primeira parte foi agressividade. Tivemos uma bola em que o Bruno toca no Veiga, ele cruza e o goleiro defende. A grande oportunidade da primeira parte foi nossa. Não podemos falhar em jogos como esse.

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