Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Salário, fim de férias, amigos com COVID-19: Vitor Hugo fala ao L!

Em entrevista exclusiva, zagueiro do Palmeiras diz que vibrou de novo em reprise da final da Copa do Brasil de 2015 e comentou acordo que reduziu 25% dos salários dos jogadores

Zagueiro falou sobre conversas para redução salarial e treinos em casa para manter a forma (Agência Palmeiras)
Escrito por

Em meio à pandemia do coronavírus, a quinta-feira foi movimentada no Palmeiras. Além de serem encerradas as férias coletivas, houve o anúncio de que o elenco, assim como o técnico Vanderlei Luxemburgo, o gerente de futebol Cícero Souza e o diretor de futebol Anderson Barros, sofreu redução salarial. Assuntos que o zagueiro Vitor Hugo abordou com sinceridade em entrevista exclusiva ao LANCE!, entre outros temas.

O camisa 4 relata unanimidade entre os jogadores para diminuir 25% dos salários de maio e junho registrados em carteira, e direitos de imagem de abril e maio serão parcelados até junho de 2021 - medida que também afeta os vencimentos do técnico Vanderlei Luxemburgo, do diretor Anderson Barros e do gerente Cícero Souza e, por enquanto, preserva empregos no clube. O jogador ainda falou sobre amigos da Fiorentina contaminados pela COVID-19.

Confira o bate-papo com Vitor Hugo, que diz ter se emocionado com a reprise da decisão da Copa do Brasil de 2015, seu primeiro título no clube:

Você começou as férias coletivas, em 1 de abril, já transmitindo ao vivo um treino seu. Continua fazendo exercícios diariamente com a ajuda do personal nas férias? Como foi a sua rotina em abril?
Foi bem legal aquele dia, hein? Recebi várias mensagens do pessoal que tentou fazer junto. Foi massa! Continuei treinando, para não perder completamente a forma, né? Mas em dias alternados, tipo segunda, quarta e sexta.

Mesmo nas férias, você e seus colegas treinaram em casa. O que muda com o fim das férias?
Como estamos vendo que essa situação da quarentena foi prorrogada, fomos orientados a continuar em casa. Porém, com atividades aeróbicas mais fortes do que nos últimos dias, já visando voltar com o melhor condicionamento possível para quando os campeonatos voltarem.

Como tem sido a comunicação com a comissão técnica e colegas do elenco? Vocês se falam diariamente?
A gente se fala bastante pelo grupo do 'zap' (Whatsapp, aplicativo de mensagens) mesmo. O professor Vanderlei também faz algumas videochamadas com o grupo todo, de vez em quando, para interagir e ele passar algumas ideias e pensamentos do que ele e sua comissão conversam.

Como foram as discussões sobre redução salarial?
A gente conversou bastante sobre isso nos últimos dias. No nosso grupo, foi unânime o pensamento de compreensão, de entender o momento que o mundo todo está passando e precisamos ter consciência de que, assim, ajudaremos quem nos ajuda (o clube). Vamos continuar rezando para que tudo isso passe o mais rápido possível. Logo menos, tudo voltará ao normal.

Você tem alguém próximo que teve coronavírus?
Teve uns amigos meus, do ano passado, lá na Fiorentina, que foram contaminados, como o Germán (Pezzella, zagueiro argentino), o Dusan (Vlahovic, atacante sérvio) e o fisioterapeuta Stefano (Dainelli, italiano). Graças a Deus, todos já se recuperaram e estão bem.

Como você tem acompanhado tudo isso?
Tenho acompanhado só os dados que passam na TV mesmo.

Como fica a expectativa da volta aos jogos, discussão que tem aumentado ultimamente?
Nossa, não vejo a hora de voltar. Ansiedade tá grande por aqui. Acho que nem minha mulher aguenta mais me ter em casa tanto tempo (risos).

Ver tantas reprises na TV ajuda a matar a saudade ou piora?
As reprises são legais para a gente rever momentos inesquecíveis. Tipo aquela final da Copa do Brasil de 2015, que me arrepia até hoje quando vejo.

Você já começou a pré-temporada precisando trabalhar mais fisicamente, em recuperação de lesão, e agora, por conta da pandemia, continua nessa rotina. Dá para dizer que você nunca esteve em melhor forma?
Claro que não! Ainda tenho muito a melhorar, e estou trabalhando para isso. No início dessa temporada, comecei treinando separado devido à cirurgia do ano passado e foi um período em que me esforcei para voltar na melhor forma física. Infelizmente, os campeonatos pararam devido a esse vírus e, mesmo sem querer, a gente acaba perdendo um pouco a parte física. Mas tenho me cuidado bem em casa para não perder tanto e, quando voltar, vou poder treinar com todos, o que me deixa muito feliz e motivado.