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Zé Roberto se anima com Cuca: ‘Chegou com um sorriso no rosto’

Veterano diz que demissão de Eduardo Baptista foi fruto da 'mentalidade' do futebol brasileiro e cita pontos positivos no trabalho do treinador, mas se empolga com Cuca

Cesar Greco/Palmeiras
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O palmeirense que se preocupou com a cara fechada de Cuca em sua entrevista de apresentação pode ficar tranquilo. Internamente, o técnico tem se mostrado muito contente e motivado. Foi o que  disse Zé Roberto na manhã desta quarta-feira. O lateral-esquerdo, aliás, tem boas chances de retomar sua vaga na equipe titular para a reestreia do técnico, às 16h de domingo, contra o Vasco, no Allianz Parque.

- O primeiro contato nosso com o Cuca foi no vestiário. Ele chegou com um sorriso no rosto, abraçando, cumprimentando cada um, até porque ele conhece a maioria. O que pude perceber no primeiro contato é que o Cuca veio muito motivado. Acho que esse retorno do Cuca vai ser muito importante e positivo tanto para ele quanto para nós, porque na primeira vinda dele ele não conhecia quase ninguém, mas agora ele conhece a maioria. Por ele conhecer a característica de cada jogador, por ter trabalhado quase um ano aqui, acho que é positivo - disse o camisa 11.

Zé Roberto também comentou a demissão de Eduardo Baptista. Segundo ele, ninguém no clube foi pego de surpresa. Não porque o antecessor de Cuca fazia um trabalho ruim, mas porque no futebol brasileiro é assim que as coisas funcionam.

- Não posso dizer que é natural, mas é a realidade. Quando os resultados não aparecem, acabam tirando o treinador. Esse é o cenário brasileiro. Posso dizer com propriedade porque joguei 14 anos fora. Nos clubes em que joguei na Europa, é muito difícil trocar o treinador quando se inicia uma competição, independentemente do resultado ou do momento. Mas no futebol brasileiro isso é normal, não é uma coisa que pegou a todos de surpresa aqui. Isso acontece no Palmeiras, no São Paulo, no Santos, no Corinthians e em outros clubes. É a mentalidade, quando o resultado não aparece existem trocas - disse ele, que viu pontos positivos no trabalho de Eduardo:

- No início do trabalho do Eduardo, acho que houve muita cobrança da imprensa, no sentido de que o Palmeiras já tinha um time formado, vinha de uma conquista de Brasileiro após 22 anos. Todos esperavam que o Palmeiras iria atropelar, passaria por cima de todo mundo, e não é assim. No futebol você precisa ter cautela, planejar e encontrar um caminho. Nesses quatro, cinco meses de trabalho, foram depositadas coisas boas para nós que estávamos treinando todo dia com o Eduardo. Tivemos bons jogos, outros ruins, mas não tivemos a sequência que todos esperavam.