Escrito por Lance!
Praticamente natural, nada a ver com o que se encontra em quadras de society. Essa foi a impressão de Thiago Ferri e William Correia, repórteres do LANCE! que, ao lado de outros jornalistas que cobrem o dia a dia do Palmeiras, foram convidados pelo clube e pelos administradores do estádio a jogar na recém-implantada grama sintética do Allianz Parque.
O teste ocorreu na tarde de sexta-feira, com os profissionais de imprensa enfrentando o departamento de comunicação do Verdão. Falta de qualidade técnica à parte, foi possível constatar que o campo lembra muito a grama natural, sem nenhuma característica de gramas sintéticas em quadras que se encontram ao longo da capital paulista.
O Infill TPE, produto de preenchimento da grama, pouco subiu ao longo da partida, demonstrando que, como prometido, já está cada vez mais fixo no campo à medida que ocorrem mais jogos no local. Diferentemente daquela tradicional borracha preta de society que fica grudada no corpo e na chuteira, esse produto utilizado no Allianz Parque permanece no campo.
A "memória" da grama, produzida para ficar de pé em instantes, também foi comprovada ao longo do jogo. Nenhum peça dela também se desgrudou, mesmo com carrinhos. Quem foi ao chão durante a partida, até se queixou de ter ralado a perna, mas com menos intensidade do que ocorre no society.
Em relação à bola, o quique é igual ao do gramado natural. A diferença está somente na velocidade. No campo natural, há a impressão de que o passe vai perdendo força e direção em meio às irregularidades normais no campo. Na grama sintética, ela mantém direção e velocidade, o que passa a sensação de ficar mais rápida, mas é somente um movimento contínuo.
Levando em conta que á uma avaliação feita por amadores em um campo que é utilizado por jogadores profissionais, o gramado está completamente aprovado pelos jornalistas que o testaram na sexta-feira. Certamente, não traz tanta diferença para os clubes acostumados ao campo natural.