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Prass reclama de pênalti e diz que Sérgio Corrêa tenta ‘encobrir’ erros

Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, que já havia aprovado a arbitragem do jogo entre Palmeiras e Atlético-PR, não considerou erro a não marcação do pênalti sobre Barrios

David Braz derrubou Barrios, mas árbitro não deu pênalti (foto:Ari Ferreira/LANCE!Press)
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O goleiro Fernando Prass classificou como "preocupante" a manifestação do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, sobre o pênalti não marcado sobre Lucas Barrios no jogo de ida da decisão da Copa do Brasil, entre Palmeiras e Santos.

- É sempre ruim falar de arbitragem, em uma final de Copa do Brasil entre Palmeiras e Santos o ideal era falar do que aconteceu no jogo, mas não tem como não falar em um lance daqueles. É um pênalti, uma provável expulsão, é um lance que tem de se comentar. O mais preocupante é quando o chefe da arbitragem vem e fala que tanto no jogo contra o Atlético-PR quanto nesse o árbitro não errou - criticou o camisa 1.

- É questão de opinião, mas é muito difícil olhar aquela imagem e não ver que o David Braz, mesmo que involuntariamente, toca na perna do Barrios. O chefe da arbitragem não tem obrigação de comentar, mas a partir do momento em que se propõe a dar uma opinião, não pode querer encobrir, acobertar - emendou.

No jogo citado por Prass, contra o Atlético-PR, o Palmeiras reclamou que o terceiro gol dos rubro-negros saiu de uma falta cobrada rapidamente, fora do local onde aconteceu a infração e no momento em que um jogador do próprio Furacão estava no chão. O gerente de futebol do Verdão, Cícero Souza, desafiou Sérgio Corrêa a comentar o lance, e o dirigente disse que a atuação do árbitro Dewson Freitas foi "aceitável", sem erro no lance.

"Continuo acreditando muito, não mudou nada. Alguns perguntaram se o resultado foi bom. Foi horrível, foi ruim, mas é reversível. Temos que jogar um pouco mais de futebol", Prass

Sobre o lance envolvendo David Braz e Barrios, Sérgio Corrêa comentou nesta quinta-feira, em conversa informal com jornalistas, que não é possível condenar Luiz Flávio de Oliveira porque a jogada é interpretativa. Ele chegou a apontar na imagem de TV que o paraguaio tropeça nas próprias pernas.

- Estou longe de querer justificar o resultado, mas não posso ser hipócrita de dizer que não influencia. São coisas separadas, a nossa má atuação e o erro da arbitragem. A gente sabe que os árbitros estão em desvantagem, em preparação e condição de trabalho, mas o primeiro passo para melhorar é fazer uma análise e diagnosticar os erros. Não precisa expor publicamente, mas quando se coloca à disposição para comentar, não pode tentar encobrir - disse Prass.

- Erros acontecem contra todos. Quando a gente fala da arbitragem, tem que olhar para a gente também. Assim como o chefe da arbitragem não pode encobrir alguma coisa, a gente não pode falar aqui que é normal ter expulsões como no jogo do Atlético-PR e nesse, que é aceitável o descontrole. Uma coisa é errar, outra é ter uma atitude assim - finalizou o goleiro, lembrando que Lucas foi expulso por se desentender com Lucas Lima no fim do jogo.