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Prass lista outras brigas do Peñarol e ironiza: ‘Acho que o Felipe não estava’

Goleiro diz que não foi a declaração do volante sobre 'tapa na cara' que motivou os uruguaios a provocarem a briga em Montevidéu e quer punição para evitar 'mundo sem lei'

Cesar Greco
Escrito por

Fernando Prass saiu em defesa de Felipe Melo após a batalha campal entre jogadores de Palmeiras e Peñarol. O goleiro diz que a declaração do volante sobre "dar tapa na cara de uruguaio", em sua entrevista de apresentação, não foi o motivo para a confusão.

- Se fosse uma situação isolada, a gente poderia creditar tudo isso à declaração do Felipe Melo. Mas vamos buscar: Flamengo em 99, o Felipe Melo não estava lá para dar declaração; eu presenciei um jogo no Olímpico, Grêmio e Peñarol, que eles perderam a classificação e brigaram com a Polícia Militar, e o Felipe Melo também não estava lá; Santos, na Libertadores, e acho que o Felipe Melo também não estava; teve um amistoso contra o Atlético-PR que deu confusão, e o Felipe Melo também não estava. Então, cara, é muito fácil para eles querer jogar essa situação. Seria o mesmo que a gente agredi-los e dizer que foi porque chamaram nossos jogadores de macaco no primeiro e no segundo jogo - declarou o goleiro, citando outras brigas em que o Peñarol se envolveu.

- Se não tiver punição para eles, vai ser uma vergonha para quem comanda o futebol. Vai ser um atestado de que voltou a lei da selva, que a gente voltou no tempo, um mundo sem lei, um futebol sem lei em que tudo pode. Então tomara que tenha uma punição, uma averiguação muito boa e isenta dos fatos - acrescentou.

A maior bronca de Fernando Prass é com Nantes,  capitão do Peñarol, que chamou Felipe Melo para pedir desculpas no vestiário do Allianz Parque, após o primeiro jogo entre as equipes, e depois foi um dos causadores do tumulto em Montevidéu.

- No fim do jogo aqui, esse mesmo capitão chamou o Felipe Melo, pediu desculpas, disse que não ia ocorrer mais. E lá, quem foi o primeiro a caçar confusão? Foi ele. Foi uma coisa premeditada, é óbvio. Eles, sabendo que estão praticamente eliminados, foram para a violência. Vendo os jornais uruguaios lá, eles mesmos criticaram porque é uma coisa recorrente nos jogos do Peñarol, mesmo nos campeonatos nacionais - disse Prass, que rejeita aceitar qualquer pedido de desculpas do atleta uruguaio.

- Mais um, cara? O próprio capitão, no fim do jogo aqui, chamou o Felipe Melo e pediu desculpas. Aí tu premedita tudo isso? Ah, cara, sinceramente, vindo do Nantes, não dou credibilidade nenhuma a qualquer pedido de desculpas. Do clube, da entidade, não tem problema nenhum, mas de determinados jogadores, pelo caráter que já mostraram, não dá para aceitar - concluiu.