Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Pelas pontas, Palmeiras tem melhor desempenho ofensivo em sete anos

Time não conseguia fazer seis gols desde março de 2012 e alcançou 6 a 2 diante do CSA, nesta quinta-feira, no Pacaembu, graças à estratégia de Mano Menezes de abrir o jogo

Palmeiras controlou a partida, como se acostumou a fazer, e achou o caminho pelas pontas (Cesar Greco/Palmeiras)
Escrito por

O Palmeiras conseguiu dois títulos brasileiros nos últimos três anos, mas nunca confirmou seu favoritismo com tanta superioridade como se viu nesta noite. O Verdão fez 6 a 2 diante do CSA, com 4 a 0 só no primeiro tempo, alcançando um desempenho ofensivo que não conseguia há mais de sete anos. Muito graças a uma aposta que é novidade com Mano Menezes: jogar pelas pontas.

Diferentemente da saída de bola basicamente apostando no lançamento para o centroavante, o Verdão encarou um time que está na zona de rebaixamento ocupando totalmente seu campo. Quando a bola saía de Weverton, nem Diogo Barbosa estava no campo de defesa. O lateral-esquerdo já abria na ponta, com Dudu do outro lado, deixando para Jean (substituto de Marcos Rocha, suspenso), Gustavo Gómez, Vitor Hugo, Bruno Henrique e Felipe Melo a função de iniciar a jogada na frente.

Foi dessa forma que uma goleada que há muito tempo não era vista se construiu. A última vez que o Palmeiras marcou seis gols foi em outra vitória por 6 a 2, com Luiz Felipe Scolari no comando, mas no começo da década: bateu o Botafogo de Ribeirão Preto, fora de casa, pelo Campeonato Paulista, em 11 de março de 2012 (Marquinhos, contra, Maikon Leite, Barcos, duas vezes, Ricardo Bueno e Juninho marcaram).

Em Campeonatos Brasileiros, a marca não vinha há quase 14 anos. Em 20 de novembro de 2005, outro 6 a 2 como visitante, diante da Ponte Preta, com Daniel, Warley, Juninho Paulista, Washington, duas vezes, e Baiano balançando as redes. Sem contar partidas oficiais, houve um 6 a 0 no ano passado, em 8 de julho, em amistoso diante Liga Alajuelense, na Costa Rica.

Marcas que vieram muito por conta de Mano Menezes. E tudo que o técnico trabalhou foi visto dentro de campo. Não à toa, cinco dos seis gols vieram de jogadas pelas pontas. A exceção veio depois de cobrança de escanteio de Dudu, que Felipe Melo ajeitou para Gustavo Gómez cabecear e fazer 4 a 0, aos 47 do primeiro tempo.

Ali, a partida já estava resolvida. Com seis minutos, Dudu cruzou da direita para Luiz Adriano abrir o placar. Com 11, Weverton lançou Gustavo Scarpa na direita, Dudu recebeu, ajeitou de calcanhar para Scarpa cruzar e Bruno Henrique dominou para Willian ampliar. Aos 29, o passe veio do outro lado, com Diogo Barbosa levantando da esquerda para Bruno Henrique fazer.

Obviamente, o confronto estava completamente definido na volta do intervalo, com 4 a 0 no placar. O Verdão não teve a mesma força nas divididas, embora se esforçasse para continuar no campo adversário. Apodi fez um golaço, aos sete, e acordou o Palmeiras. Mano renovou forças com Lucas Lima, Hyoran e Matheus Fernandes nos lugares de Gustavo Scarpa, Willian e Felipe Melo. Com fôlego, vieram os gols de Luiz Adriano e Bruno Henrique, com Lucas Lima e Dudu, respectivamente, cruzando da esquerda. E Luiz Adriano ainda desperdiçou duas oportunidades claras.

Desnecessário repetir como o time ganha com um centroavante muito mais eficiente na finalização como Luiz Adriano. Ou capacidade de controlar o jogo mantendo mais a bola nos seus pés. A goleada se construiu ocupando o campo adversário. E Mano achou o caminho: pelos lados.