O Palmeiras deixou o Rio de Janeiro derrotado em partida marcada por polêmicas de arbitragem, mas modificou o tom utilizado em outras oportunidades, principalmente nas falas que sucederam o jogo no Maracanã.
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Entre os nomes que se pronunciaram, o capitão Gustavo Gómez foi o mais enfático ao reclamar de Wilton Pereira Sampaio. Além de questionar a não marcação de um pênalti ainda na primeira etapa, o zagueiro criticou o árbitro, ao mesmo tempo em que reconheceu suas qualidades, classificando-o como um dos melhores do país.
Já Abel Ferreira e o diretor Anderson Barros evitaram atribuir o resultado à arbitragem, mesmo discordando de algumas marcações em campo. O treinador relembrou antigas reclamações que resultaram em suspensões, enquanto o diretor de futebol optou por rebater as insinuações de Filipe Luís e José Boto sobre favorecimento ao Palmeiras.
As ações coordenadas acontecem dias antes de uma nova decisão para o Palmeiras, que viaja para o Equador para enfrentar a LDU na primeira partida das semifinais da Copa Libertadores. Nos bastidores, o Palmeiras afirma que levará questionamentos à comissão de arbitragem — como já fez em outras oportunidades — e não descarta enviar uma reclamação formal à CBF.
É verdade que a Confederação Brasileira não tem poder de decisão sobre o quadro de arbitragem da Libertadores, comandado pela Conmebol. No entanto, o clube mantém a pressão sobre a arbitragem dias antes de um dos principais jogos do segundo semestre.
Pessoas ligadas ao departamento de futebol do Palmeiras consideram que o resultado adverso não aumenta a pressão para a partida diante da LDU, uma vez que a equipe demonstrou bom futebol no Maracanã e foi derrotada por uma das principais equipes do futebol sul-americano.
O Palmeiras segue dependendo apenas das próprias forças para conquistar os dois títulos restantes na temporada, mas vê a margem de erro diminuir no momento de maior pressão do ano. A arbitragem continua sendo foco de atenção da diretoria, que busca blindar comissão técnica e elenco de polêmicas extracampo, mesmo que o discurso externo seja diferente.
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Enquanto pede o fim da pressão intensa sobre a arbitragem, principalmente a brasileira, o Palmeiras mantém movimentações nos bastidores para defender seus interesses — seja diante da arbitragem ou contra ataques de outros clubes, como os realizados pelo diretor José Boto.