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Fã de Leivinha e a influência dos tios: a infância palmeirense de Cuca

Pai do técnico era corintiano, mas ainda assim não influiu na decisão do técnico, que já dizia ser um sonho a passagem como jogador pela Academia de Futebol, em 1992 

Capa da Revista do Palmeiras deste mês, com destaque para Cuca (Foto: Divulgação)
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Em entrevista à Revista do Palmeiras, Cuca deu detalhes de sua infância e contou por que tornou-se palmeirense. A escolha pelo Verdão aconteceu apesar de seu pai, Dirceu, ser torcedor do Corinthians. Segundo o técnico, os responsáveis foram seus tios Reni e Valmor, ajudados pela vontade de o garoto responder às provocações do pai.

- Meu pai até torcia pela Argentina para provocar a mim e a meus irmãos. Torcíamos pelo Brasil e ele gritando "Eu sou Argentina!" A gente ficava louco, brigava... Fazia de sacanagem para nos provocar. Ele queria que eu fosse corintiano, mas meus dois tios me convenceram do contrário. Como me enchia o saco por causa da Seleção, eu virei palmeirense! - relembra o treinador, na edição de abril da Revista Palmeiras, que é distribuída para sócios Avanti.

A família de Cuca morava em Curitiba (PR), no bairro Santa Felicidade, de origem italiana. Segundo ele, até no clube que frequentava se falava italiano. A ligação com a história palmeirense sempre foi, portanto, muito forte. Em campo, o primeiro time do Palmeiras que o marcou foi a Segunda Academia, da década de 1970. Leivinha era um dos destaques e seu jogador preferido.

- Eu gostava de ver o Leivinha jogar, fazer gol de cabeça. Muitos gols que eu fazia na escolinha, pensava nele e saía gritando o nome. Depois, como profissional, também fiz muito gol de cabeça - conta.

Sua história iria, enfim, cruzar com a do seu clube de coração apenas em 1992. Próximo do fim de sua carreira, Cuca teve uma passagem de quase três meses pelo Verdão no último time que conviveu com a fila de 17 anos sem títulos. Mesmo que não tenha sido campeão e no ano seguinte o Verdão tenha colecionado taças, o ex-meia diz que a oportunidade já foi inesquecível.

- Jogar pelo Palmeiras foi a realização de um sonho. O Otacílio (Gonçalves, técnico) me ligou, perguntou como eu estava, disse que queria ajudar. Pus a camisa, a gente estava lá atrás, numa fase ruim, difícil de fazer gol, demos uma arrancada fantástica. Só perdemos aquela final do Paulista de 1992 porque o São Paulo era melhor. No outro ano, o Palmeiras ganhou - diz.

Após 24 anos, Cuca e o Palmeiras voltaram a se encontrar. Até agora, o técnico fez oito jogos: foram quatro derrotas seguidas no começo, mas desde então o time está invicto. São três vitórias e um empate. Nesta quinta, ele tem uma decisão, contra o River Plate (URU), pela Libertadores.