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Trio afinado e inversão de postura marcam vitória do Palmeiras

Com Luiz Adriano associando-se a Dudu e dando assistência para Willian, Palmeiras faz primeiro tempo de pressão; no segundo, time muda de cara e vê Weverton evitar empate

Luiz Adriano foi o principal articulador de jogadas ofensivas no primeiro tempo (FOTO: Divulgação Flickr Palmeiras)
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O Palmeiras recuperou-se da derrota para o Red Bull Bragantino, a primeira do ano, ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0, em Campinas. Conquistar três pontos no Moisés Lucarelli raramente é tarefa fácil, e esse fator aliado à necessidade de reabilitação justifica por si só que o resultado seja comemorado. Já o desempenho do time chamou atenção por dois aspectos principais: o bom funcionamento do trio Dudu, Luiz Adriano e Willian e, novamente, a disparidade de desempenho da equipe entre um tempo e outro - no entanto, com a oscilação fazendo o caminho inverso.  

Pela primeira vez na temporada, Luxemburgo mandou a campo uma equipe sem nenhum dos garotos da base. A juventude de Gabriel Menino e Wesley cedeu lugar à "casca" de Zé Rafael e Willian. E, curiosamente, foi assim que a equipe inverteu a lógica que vinha predominando nas últimas partidas. Desta vez, o futebol mais ofensivo e eficiente foi visto no tempo inicial. 

Com posse de bola amplamente majoritária diante de um adversário que optou por marcar com as linhas recuadas, o Palmeiras mostrou muito dinamismo no primeiro tempo. A frequente movimentação do trio Dudu, Luiz Adriano e Willian produziu um modelo animador.

Luiz Adriano fez diversas vezes o papel de articulador - muito mais que Lucas Lima. Nos dois melhores momentos da equipe no período, foi dos pés do camisa 10 que a construção se deu. Se no primeiro, Lucas Lima esbarrou no goleiro Ygor, o segundo foi decisivo: a assistência para Willian fazer o gol da vitória. Se Luxemburgo queria por à prova o funcionamento do time com Luiz Adriano e Willian juntos, teve uma noite auspiciosa. 

A intensidade da equipe na primeira etapa teve expressão na marcação da saída de bola. Era possível ouvir os gritos de Luxemburgo para que os jogadores não relaxassem no quesito. E isso contribuiu para a abertura da vantagem em Campinas. 

A Ponte Preta mudou de comportamento no segundo tempo. E o Palmeiras também. O time mandante foi impelido pelas circunstâncias a ser mais arrojado e o Verdão "topou". A Macaca, que havia finalizado pouco até então, passou a criar diversas chances.

Weverton fez duas defesas salvadoras em definições de João Paulo. Uma foi em cabeçada e outra, em chute à queima-roupa já nos acréscimos. A trave também evitou um final diferente em arremate de Saraiva. 

O pragmatismo adotado no segundo tempo consolidou-se aos 25 minutos, quando Luiz Adriano saiu para a entrada de Bruno Henrique. Com o meio mais povoado e sem o seu principal vetor ofensivo, o Palmeiras optou por frear o ímpeto da Ponte Preta. 

Com essa dupla face, o Alviverde venceu e torce para que Santo André, contra o São Paulo, ou Novorizontino, diante do Ituano, não vençam neste domingo. Assim, terminará a rodada na fase de classificação do Grupo B.