Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Galiotte fala em retrocesso se Crefisa deixar Verdão: ‘Projeto seria menor’

Presidente do Palmeiras declara que os investimentos anuais de R$ 78 milhões do patrocinador representam um quarto da receita do clube e, sem eles, o trabalho muda

Candidato à reeleição no mês que vem, presidente nega interferência de Leila (Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Escrito por

A pouco mais de um mês das eleições presidenciais no Palmeiras, marcadas para 24 de novembro, Maurício Galiotte avisa que qualquer decisão que possa tirar os R$ 78 milhões investidos anualmente por Crefisa e Faculdade das Américas significaria um retrocesso. O candidato à reeleição ressalta a importância desses valores para o momento atual do clube.

- Qual é o tamanho do projeto? O que se quer para o Palmeiras? Temos um faturamento de R$ 600 milhões hoje e queremos que seja R$ 800 milhões, R$ 1 bilhão, e não voltar atrás. Não queremos o Palmeiras dos últimos anos, sem patrocinador, entre 11º, 14º, 15º lugares ou situações até piores. Isso nós não queremos - falou o presidente à rádio Jovem Pan.

- O Palmeiras vai andar de qualquer maneira. O Palmeiras é para sempre, eterno. Mas qual é o tamanho do projeto que queremos para o Palmeiras? Onde queremos chegar? O Palmeiras sobreviverá sem a maioria das fontes de receita, mas com um projeto absolutamente menor. Sobrevive sem a patrocinadora, é óbvio, como sobrevive sem a TV e uma série de coisas. Porém, precisa se pensar muito bem no tamanho do projeto, o que se quer para o Palmeiras - prosseguiu o mandatário.

Galiotte também descartou qualquer interferência de Leila Pereira, proprietária dos patrocinadores, não somente na política do Palmeiras, mas também na busca por contratações. A discussão sobre a influência de Leila Pereira, eleita conselheira no pleito de 2016, causa polêmica no clube.

- Sempre estive muito próximo da Leila. Inclusive, nos momentos de crise que tivemos com a patrocinadora em 2015 e 2016, fui o mediador. Tenho total convicção da importância da patrocinadora. A base da pirâmide é a receita e as fontes de receita. O clube precisa estar sólido para isso. Depois disso, vem a estrutura de trabalho e, no topo, são resultados e conquistas. Mas a Leila não tem nenhuma participação, absolutamente nenhuma interferência em contratações ou política interna. São o maior patrocinador da América do Sul e grandes parceiros - disse Galiotte, indicando, contudo, que o Verdão está equilibrado financeiramente e não depende só da Crefisa e da FAM.

- O Palmeiras tem hoje uma diversificação de fontes de receitas. A patrocinadora é extremamente importante, representador ao redor de 25%. O sócio Avanti representa 10% e, juntando com os mais ou menos 15% de bilheteria, fica do tamanho dos 25% da patrocinadora. A TV também é próxima disso. E temos ainda os produtos licenciados. Estamos muito pulverizados. É importante não depende só de uma fonte de receita.