Escrito por Lance!
Maurício Galiotte diz que o Palmeiras aguarda o fim do processo entre Gustavo Scarpa e Fluminense. A juíza está prestes a divulgar a sentença, e o presidente do Verdão torce para que o meia seja, enfim, liberado.
- O Palmeiras acompanha, mas depende do andamento entre Fluminense e Scarpa. Esperamos que o mais rápido possível esteja tudo resolvido. O Palmeiras está dando suporte ao jogador - disse, em entrevista ao Fox Sports.
- Estamos à disposição também do Fluminense para poder contribuir com o caso. Já falei com o presidente do Fluminense. O que depender do Palmeiras para ajudar a resolver a situação, estamos à disposição. Não tem uma data definida, mas esperamos que seja o mais breve possível - completou Maurício.
Scarpa fechou com o Verdão no começo do ano graças a uma liminar que havia rescindido seu contrato com o Fluminense. Ele alega no processo ter mais de R$ 9 milhões a receber do Tricolor, referentes a salários, férias e 13º atrasados, além parcelas do FGTS, mas o clube carioca conseguiu cassar esta liminar.
Isto fez com que o vínculo de cinco anos com o Palmeiras fosse suspenso, e o contrato com o Fluminense novamente registrado na CBF. O jogador e seus advogados, porém, creem que conseguirão vencer na Justiça, tanto que ele, mesmo sem poder usar a Academia de Futebol, não se reapresentou nas Laranjeiras.
Enquanto não sair a definição do processo, ele segue vinculado ao Flu. O Ministério Público do Trabalho deu parecer favorável ao atleta, mas isto não tem valor prático no momento. É, por enquanto, um ponto a favor do jogador, mas a decisão final virá em audiência na 70ª Vara do Trabalho.
Antes de fechar por cinco anos com o camisa 14, Maurício Galiotte teve uma conversa com Pedro Abad, presidente do Flu. Na ocasião, os clubes chegaram a tentar realizar uma troca de jogadores, mas não houve acordo.
Agora, a tendência é de que não ocorra uma negociação entre os clubes, nem envolvendo outros atletas, nem envolvendo dinheiro - quando Scarpa estava livre, o Verdão comprou dele 100% de seus direitos econômicos, por 6 milhões de euros (cerca de R$ 23 milhões).