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Felipão volta para ‘casa’ com missão de fortalecer o Palmeiras no Allianz

Técnico tem mais de 75% de aproveitamento no Palestra Itália e inicia retomada de relação interrompida há quase duas décadas, em ano em que o Verdão está devendo em casa

Após 18 anos longe de 'casa', Felipão inicia sua trajetória no Allianz (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
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São mais de 18 anos desde a última vez em que Felipão comandou o Palmeiras 'em casa'. Isso porque o estádio ficou fechado para a construção do Allianz Parque, entre 2010 e 2014, durante a segunda passagem do treinador, quando vários outros palcos foram utilizados para receber os jogos com mando do clube. Essa relação com o antigo Palestra Itália foi uma das principais armas palmeirenses naquela época e será retomada em um momento em que o Verdão mais precisa do fator casa.

Esta nova caminhada tem início neste domingo, contra o Vasco, às 19h, pela 18ª Rodada do Brasileirão-2018. O reencontro deverá ser especial tanto para a torcida quanto para o próprio Felipão que, na passagem anterior, declarou seu sentimento pelo antigo estádio alviverde.

- Tenho saudades do Palestra e sinto falta do clube, das instalações, parece que no fim do ano terão os prédios prontos, entregues aos palmeirenses, e é uma das coisas que gosto, porque vinha jogar tênis aqui com o Murtosa e era uma dupla boa, difícil de ver a bolinha, mas tudo bem - afirmou Felipão, em evento em agosto de 2011.

Mas não é só o envolvimento sentimental que sustenta essa história de amor entre Felipão e o Palestra Itália. Os números do treinador são excelentes no antigo Jardim Suspenso. Foram 91 jogos, 63 vitórias, 19 empates e apenas nove derrotas, com aproveitamento de 76,2% dos pontos que disputou. Além de 226 gols marcados, média de 2,48 por partida, e 98 sofridos.

Em 2018 o retrospecto palmeirense como mandante não chega a ser ruim, porém não tem sido o esperado pela torcida. Com 65,1% de aproveitamento, é apenas o 12º colocado entre os clubes da elite na temporada. São 21 jogos, 12 vitórias, cinco empates e quatro derrotas, mesma quantidade registrada durante todo o ano de 2017, quando o Verdão foi o melhor entre os clubes de Série A no quesito, com 77,8% de aproveitamento.

Mas não é só. Neste ano o Palmeiras também perdeu, nos pênaltis, a final do Paulistão para o maior rival, mesmo tendo construído vantagem de 1 a 0 no primeiro jogo, fora de casa. Algo que não foi perdoado pelos torcedores na passagem de Roger Machado pelo clube. Além disso, sofreu derrotas para São Caetano e Sport, no Allianz, e para o Santos, no Pacaembu, na semifinal do estadual, quando os palmeirenses derrotaram o Peixe nas penalidades.

Apesar de o próximo duelo de mata-mata, contra o Bahia, pelas quartas de final da Copa do Brasil, ter sido transferido para o Pacaembu, por conta do show dos Tribalistas, na arena, Felipão terá ainda neste mês a volta do confronto diante do Cerro Porteño (PAR), pelas oitavas de final da Copa Libertadores. No Paraguai, o Verdão abriu boa vantagem de 2 a 0, e mesmo com o fantasma do Paulistão, a presença de Felipão no banco passa a ser um fator de confiança para a torcida.

Contra o Vasco, o técnico não terá uma partida decisiva, somente mais uma rodada do Brasileirão-2018, mas será significativa por ser o reinício de uma relação interrompida há quase duas décadas e que pode render frutos grandiosos para o clube, inclusive para se reaproximar dos líderes da competição nacional.