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Felipão justifica atuação em São Luís: ‘Trocar nove não é trocar seis’

Para técnico, grande número de alterações e gramado ruim foram principais obstáculos do Palmeiras nesta quarta-feira, na capital maranhense

Felipão retorna ao palco onde carimbou, com a Seleção Brasileira, a vaga no Mundial de 2002 (Foto: Divulgação Palmeiras)
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A vitória por 1 a 0 contra o Sampaio Corrêa, nesta quarta-feira, não veio fácil. O gol de Moisés em cobrança de falta de muito longe, que colocou o Palmeiras à frente nas oitavas de final da Copa do Brasil, saiu apenas aos 46 minutos do segundo tempo, com a ajuda do goleiro adversário. 

Diante do pouco número de chances criadas e as dificuldades enfrentadas pelo time misto do Alviverde no estádio Castelão, em São Luís-MA, Felipão citou a grande quantidade de mudanças em relação à formação que vinha iniciando os últimos jogos. Felipe Melo foi o único titular nesta quarta-feira que começou o duelo contra o Santos, no último sábado. 

- Trocar nove não é trocar seis, cinco. (Antes) a espinha dorsal permanecia, atacantes permaneciam, uma série de detalhes que a gente ia colocando... Nesta oportunidade (hoje) não dava para ser assim. Tanto é que ficaram cinco jogadores que vão viajar para Brasília amanhã e poderão jogar esse jogo. Mais três ou quatro jogadores poderiam jogar hoje. Modificando nove jogadores, é difícil que tenha uma atuação normal como nos outro jogos, mas também não foi tão ruim assim. Dá pra gente cobrar um pouco mais - explicou o técnico. 


PALCO ESPECIAL
A partida de hoje teve um gostinho especial para Felipão. Isso porque, há quase 18 anos, a Seleção Brasileira comandada pelo gaúcho venceu a Venezuela por 3 a 0, no estádio da capital maranhense, e carimbou o passaporte para a Copa do Mundo de 2002, que seria vencida pelo Brasil. O treinador comentou o retorno ao palco: 

- Quem sabe, como começou aqui o campeonato do mundo, ganhamos de 3 a 0, com dois gols do Luizão e um do Rivaldo... quem sabe daqui iniciamos a possibilidade de ganhar a Copa do Brasil. São 18 anos que se passaram, a gente fica feliz de voltar a São Luiz, lembrar do que aconteceu naquele jogo, do povo de São Luiz que nos ajudou muito naquela partida, desde o início, com a forma que foi cantado o Hino Nacional, da forma que eles se comportaram no jogo. Lembrar disso é algo que te deixa feliz. E saber que o Palmeiras ganhou aqui, quem sabe está começando uma nova caminhada também é bom.

Outros tópicos da coletiva:

ANÁLISE DA PARTIDA
Felipão: O campo nos dificulta um pouco mais. O Sampaio fez um bom jogo e nós conseguimos o objetivo, mas não com uma atuação que nos deixasse satisfeitos. Buscamos o gol que nos desse a tranquilidade, para que o Sampaio modificasse o seu estilo de jogo. Eles usaram a bola parada muitas vezes, jogadas em que o seu centroavante escorava... Tivemos duas e três chances, como a gente não fez, não modificou a forma de jogar do adversário.

ALTERAÇÕES E GRAMADO INFLUENCIARAM ATUAÇÃO
Sete ou oito (jogadores) não vinham jogando numa sequência como outros. Por isso, sentiram a diferença, a forma de jogar, o gramado, a forma da nossa equipe. É o que a gente precisa fazer em determinadas situações, ter os jogadores de outras competições em melhores condições, como para o jogo de sábado. Como não tínhamos aqueles dois jogadores que são normais na nossa equipe, que se movimentam um pouco, vêm buscar a bola, e sim jogadores de mais velocidade... Não tínhamos a concatenação que precisamos para jogar.

RICARDO GOULART
Eu falo o que eu vejo no dia a dia e o que o departamento médico me fala. Ele vem fazendo o seu trabalho de fisioterapia normalmente, nós tínhamos um prazo mais ou menos que foi dado quando ele fez a cirurgia, e ele vem fazendo o que foi programado. No mês de junho, que vai iniciar agora, ele vai continuar fazendo o seu trabalho normalmente. Provavelmente quando retomarmos depois da Copa América, ele estará em condições. Pelo menos, foi isso que foi planejado e definido pelo departamento médico.

LUCAS LIMA FOI MAL?
Eu não vejo isso (ao repórter). Se tu achas isso, é a tua opinião