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Dracena critica sinalizadores e pede para torcida jogar junto com o time

Zagueiro diz que clube e torcida não podem brigar entre si e pede mobilização para os dois jogos seguidos no Allianz Parque, contra Santa Cruz e América-MG

Zagueiro falou nesta quinta sobre episódio em Curitiba (FOTO: Cesar Greco/Palmeiras)
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Edu Dracena, escolhido para conceder entrevista coletiva nesta quinta-feira, foi mais um atleta do Palmeiras a lamentar o uso de sinalizadores pela torcida do clube no Couto Pereira. O time vencia o Coritiba por 2 a 1 sem sofrer pressão quando o árbitro Anderson Daronco parou a partida devido ao uso dos luminosos. Na volta, Leandro empatou.

- A maneira de o palmeirense torcer é o que houve no clássico contra o Corinthians, incentivando desde o início. Essas situações nos deixam chateados. Esses torcedores não representam os milhões de palmeirenses pelo Brasil e pelo mundo. São alguns que prejudicam a própria torcida e o clube. Mas eu te pergunto: se não pode sinalizador, como entrou no estádio? Teria que ter uma fiscalização mais rígida - opinou o camisa 4, que substituiu Róger Guedes justamente para tentar evitar o gol de empate, sem sucesso.

O episódio irritou muito o diretor de futebol Alexandre Mattos, que chegou a chamar os responsáveis pelos sinalizadores de bandidos. Dracena preferiu adotar tom parecido ao do técnico Cuca, de que não é hora de a torcida causar problema para o próprio time, atual líder do Brasileiro.

- A gente não pode brigar entre a gente, né? Tanto torcida quanto o time têm de jogar junto, têm de se unir. O Brasileiro é difícil e a gente vai precisar muito do nosso torcedor. Eles vêm nos ajudando bastante na nossa casa. Então, sábado e na terça, se puder estar presente no estádio, se mobilizem junto com a gente por esses seis pontos - disse o zagueiro, citando as partidas contra Santa Cruz e América-MG, ambas no Allianz Parque.

- Eu digo que não é só a torcida (do Palmeiras), é cultural do brasileiro. A violência, a impunidade, não é só no futebol, é na sociedade. Teria que mudar a sociedade. A pessoa se acha no direito de ir ao estádio para agredir outra pessoa, brigar, soltar sinalizadores. Além de prejudicar o time de coração dos torcedores, isso prejudica a nós que trabalhamos no dia a dia para dar alegria para eles - finalizou.