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Deyverson fica, e ataque do Palmeiras continua sem encontrar uma solução

O técnico Luiz Felipe Scolari informou que o clube não ganhará uma fortuna com a venda do centroavante que está suspenso, e a média de gol está abaixo de um gol por partida<br>

Deyverson permanece, e o Palmeiras segue com dificuldades para encontrar o gol (Agência Palmeiras/Divulgação)
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O técnico Luiz Felipe Scolari comunicou que, com seu aval, Deyverson recusou uma proposta do Shenzhen FC, da China, que poderia render 15 milhões de euros (quase R$ 64 milhões) ao Palmeiras. Assim, fica no elenco o centroavante que só voltará a jogar pelo Campeonato Paulista daqui três jogos, já que cumpre suspensão pela cusparada em Richard, do Corinthians. E segue o problema do atual campeão brasileiro em balançar as redes.

O Verdão vem de dois empates por 0 a 0 consecutivos, diante da Ferroviária, em Araraquara, e do Santos, no Allianz Parque, e atingiu um número preocupante. São apenas sete gols em oito partidas na temporada, uma média inferior a um gol por jogo. É o oitavo pior no quesito na competição - até o São Caetano, dono da segunda pior campanha, fez mais (oito).

De todos esses sete gols, só dois não foram marcados por atacantes - o zagueiro Luan deixou o seu na vitória por 2 a 0 sobre o São Caetano, assim como o meia Gustavo Scarpa em triunfo pelo mesmo placar, convertendo pênalti contra o Bragantino. Mas falta mais frequência no setor. Tanto que Borja é o único que balançou as redes duas vezes, seguido por Deyverson, Felipe Pires e Dudu.

O baixíssimo número de um time que é o atual campeão brasileiro e acumula alternativas para todas as posições não preocupa Felipão. O treinador prefere exaltar as oportunidades que sua equipe tem criado e promete cobrar, somente, mais capricho na conclusão das jogadas já a partir desta quarta-feira, quando o Palmeiras recebe o Ituano, no Allianz Parque.

- O repertório está bom. O time tem criado oportunidades. Quando se cria oportunidades, não podemos reclamar de nada, não. Se não criasse nenhuma... Mas tem criado, no mínimo, quatro oportunidades vivas de gol. O que podemos cobrar mais da equipe e dos jogadores é um pouco mais de qualidade no último chute, ou no último cabeceio, ou no passe final. E isso fazemos durante a semana - disse o comandante.

- Não é porque a equipe do Palmeiras permaneceu quase a mesma do ano passado que tem superioridade, as outras equipes têm qualidades idênticas ao Palmeiras. Para muitos, é uma situação em que o Palmeiras tem muitos jogadores e tem de ganhar de qualquer. Acho isso um absurdo.