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Cuca usará Borja por 90 minutos e quer vê-lo ‘sem medo de substituição’

Técnico quer dar confiança para o atacante colombiano, mas avisa que ele também precisará 'dejar todo' dentro de campo, ou seja, se entregar pelo time

 (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Dos últimos sete jogos do Palmeiras sob o comando de Eduardo Baptista, Miguel Borja foi reserva em um - o último, contra o Jorge Wilstermann - e substituído em cinco. Contra a Ponte Preta, na semifinal do Paulistão, o colombiano se irritou, chutou um copo d'água e saiu esbravejando: "sempre eu!". Cuca quer mudar esse cenário.

- Eu quero deixar o Borja em campo o jogo todo. Quero que ele entre em campo sem medo de ser substituído e que possa produzir melhor, tecnicamente e de entrega também - disse o treinador, nesta sexta-feira.

Sendo assim, só um imprevisto fará com que Borja não dispute os 90 minutos do jogo contra o Vasco, domingo, pela primeira rodada do Brasileirão.

Reforço mais caro da história do Palmeiras (R$ 33 milhões, pagos pela Crefisa), Borja ainda não deslanchou. Tem 13 jogos e quatro gols.

- Imagina se você fosse lá para a Colômbia, chegasse como o grande nome e não estivesse fazendo gols. Você ia estar pressionado, né? Lógico. Aí o treinador na Colômbia, os jogadores, iam ter que te acolher, ter paciência até você aprender a "hablar un poquito", fazer uma "jogadita" ou outra para você. Lá na Colômbia, você teria que "dejar todo" dentro de campo. O que significa isso? Luta, entrega, porque daqui a pouco o homem lá de cima põe a mão e você faz o gol. Não se preocupe em ser artilheiro, ser o melhor, seja guerreiro, que ele vai te ajudar. Nós tínhamos o Gabriel (Jesus) que fazia isso, que não se preocupava com o gol e fazia gol. Em um momento, ele começou a se preocupar com gol, porque voltou da Seleção e começaram a falar que não fazia gol aqui - completou Cuca.