Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Com a essência do jogo de Felipão, Palmeiras vai tranquilo à semifinal

Equipe atuou exatamente como o técnico gosta para derrotar o Novorizontino por 5 a 0 nesta terça-feira, no Pacaembu, na primeira partida decisiva do ano, e segue no Paulista

Felipe Melo abriu o placar na tranquila goleada por 5 a 0 que colocou o time na semifinal (Foto: Ale Vianna/Eleven)
Escrito por

Na primeira partida decisiva da temporada, o Palmeiras se garantiu na semifinal do Campeonato Paulista atuando na essência do jogo de Luiz Felipe Scolari. Foi com a velocidade e a solidez defensiva que marcam a trajetória do treinador que a vitória por 5 a 0 sobre o Novorizontino, após 1 a 1 na ida das quartas de final do Estadual, assegurou festa alviverde no Pacaembu.

O estilo objetivo de Felipão, com preocupação em proteger o próprio gol, pode até não se encaixar tão frequentemente com a perfeição vista nesta noite e, por isso, passa até a impressão de uma retranca de uma equipe ansiosa por definir o placar sem trabalhar a bola. Mas a filosofia do treinador tem uma aposta ofensiva suficiente para resolver a classificação.

O primeiro ponto que marca o treinador desde os anos 1990, quando se firmou como grande nome no futebol brasileiro, é a bola parada. E foi dessa forma que saíram quatros dos cinco gols da noite no Pacaembu, como um show com a cara de Scolari enquanto o eterno beatle Paul McCartney se apresentava no Allianz Parque, evento que tirou a partida do estádio do Palmeiras.

A eficiência nos escanteios tinham Arce como grande nome na década retrasada. Nesta noite, o 2 a 0 veio rápido graças a Dudu. O camisa 7 colocou a bola na cabeça de Felipe Melo, aos cinco minutos de jogo. Quatro minutos depois, o atacante bateu e Deyverson desviou para Ricardo Goulart sentenciar de vez a tranquilidade alviverde. O palmeirense já podia apenas desfrutar da melhor apresentação da equipe na temporada.

A velocidade para acionar os homens do setor ofensivo levava perigo ao Novorizontino quase sempre, principalmente por duas peças: Dudu buscou o jogou o tempo todo, e Deyverson mantinha sua extrema eficiência em segurar a bola na frente para fazer o sistema funcionar. Havia solidez defensiva, mas, ainda assim, Prass fez grandes defesas para o torcedor que se acostumou a vibrar com intervenções de ídolos como o atual camisa 1.

No segundo tempo, a objetividade propiciou dois pênaltis. Primeiro, em toque de mão na área, comprovado pelo árbitro de vídeo, gerando a cobrança convertida por Gustavo Scarpa, aos cinco minutos. Dez minutos depois, Deyverson tabelou com Scarpa, foi derrubado na área e coube a Dudu mandar para as redes.

A missão estava completamente cumprida. Felipão, então, resolveu dar descanso a Felipe Melo, Deyverson e Ricardo Goulart para colocar Thiago Santos, Arthur Cabral e Lucas Lima. Todos dando fôlego a um sistema já funcionando em perfeição. O Novorizontino não conseguiu evitar o segundo gol de Scarpa, quinto do Palmeiras, aos 31, após Dudu cobrar lateral na área e o firme Verdão manter a bola em seus pés até ela chegar para o meia finalizar.

No estilo de Felipão, tão criticado, o Palmeiras chega às semifinais do Paulista com a melhor campanha. No sábado, na ida da próxima fase, como visitante, enfrentará Ferroviária (enfrenta o Corinthians, em Itaquera, nesta quarta-feira, e precisa vencer após o 1 a 1 em casa), Ituano ou São Paulo (duelam nesta quarta, em Itu, depois de vitória tricolor por 2 a 1 no Morumbi). E a esperança de quem veio ao Pacaembu é rever, ao menos, parte da excelência desta noite.