Escrito por Lance!
Alcyr Ramos da Silva Júnior foi eleito o presidente do Conselho Deliberativo do Palmeiras nos próximos dois anos. Apoiado pela presidente Leila Pereira, o novo comandante do órgão representou a situação e venceu o candidato da oposição, Carlos Antônio Faedo, por 163 votos a 103. Houve também três votos em branco. Roberto Silva, que se intitulava candidato independente, abriu mão da candidatura horas antes da eleição e apoiou Faedo.
A atual administração palmeirense também venceu a disputa para vice-presidente. O cargo, que era ocupado justamente por Alcyr, agora terá Maurício Camargo na função. O conselheiro venceu Felipe Giocondo, que representatava a oposição, por 163 votos a 97 - houve nove votações em branco.
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Neste ano, a vitória da situação veio com menos emoção do que na eleição anterior, realizada em 2021. Na ocasião, Seraphim Del Grande venceu Marcio Giannini por somente 15 votos - 129 a 114. A disputa equilibrada há dois anos deu ao pleito desta segunda-feira (6) um grau de importância grande, pois os representantes da oposição tinha confiança que poderiam bater o grupo ligado à Leila Pereira, o que não aconteceu. Dessa vez, a vantagem de Alcyr em relação a Faedo foi de 60 votos.
A vitória na eleição do Conselho foi mais uma da situação, que em fevereiro já havia conseguido 44 das 90 cadeiras disponíveis na eleição dos novos conselheiros, com a Chapa Palestra. O número foi superior às 29 vagas conseguidas pela Chapa Somos Palmeiras, vinculadas a dois ex-presidentes: Paulo Nobre e Mustafá Contursi, e 17 da UVB, uma espécie de terceira via liderada pelo conselheiro e ex-diretor do Verdão, Wlademir Pescarmona.
Em outubro do ano passado, o grupo liderado por Leila Pereira também conseguiu diminuir a vaga de conselheiros vitalícios, de 148 para 130 - e 120 daqui a dois anos. Isso abriu margem para que mais vagas fossem abertas na disputa entre os conselheiros eleitos. A mudança no estatuto do clube foi aprovada tanto no Conselho Deliberativo, quanto pelos sócios.
Em 2019, durante a gestão do ex-presidente Maurício Galiotte, o assunto chegou a ser votado no clube, mas rejeitado pelos conselheiros. A aprovação, por sua vez, veio na administração de Leila Pereira, que celebrou a decisão à época.