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‘Cada vez mais palmeirense’, Abel minimiza posse de bola e ‘tranquiliza’ críticos: ‘vamos perder ainda’

Comandante português minimizou críticas, viu Verdão criar, diz que não leva em consideração posse de bola e quer crescimento da equipe  

Abel Ferreira conversa com um auxiliar durante a partida  so Verdão desta quinta (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Com a vitória por 2 a 1 sobre  o rival Corinthians, nesta quinta-feira (17), no Allianz Parque, o técnico Abel Ferreira superou mais um capítulo de agressões verbais sofridas. Chamado de retranqueiro e ofendido, o português foi à forra. Disse que se sente cada vez mais como um torcedor do Palmeiras e ironizou aqueles que olham a posse de bola como fundamento essencial, dizendo que ganha quem finaliza mais, na verdade.


– Mais do que nunca sinto e sei o que é palmeirense. Vamos ficar bem fechados. Elenco, direção e torcida. Acreditem que estamos a trabalhar, que essa direção é muito responsável. Sei que o torcedor quer, eu também quero, mas não podemos perder equilíbrio financeiro, esportivo. É para chegar ao final de cada mês e todos funcionários receberem seus dinheiros. Queremos sempre mais e melhor, mas sinto orgulho na responsabilidade que nosso clube tem. O Palmeiras é um exemplo para muito clube brasileiro.

Em meio às críticas, Abel diz que não se abala. Usa o mantra 'quem sabe dançar na chuva e dançar na tempestade, anda tranquilo sobre o sol', destaca que é reservado, foca em suas orquídeas e aquilo que vem de fora usa apenas para motivar seu grupo.

- Estou no futebol há muito tempo. Sei de onde vim e quem eu sou. Onde quero chegar. Sei que sou novo e tenho muito a aprender ainda.

Parte desse aprendizado vem para fazer com que o português aprenda a lidar quando lhe chamam de retranqueiro. Diferente dos jogos contra São Paulo e Santos, desta vez Abel enalteceu o fato de que o Palmeiras buscou o ataque o tempo inteiro e poderia ter ampliado o placar. Por conta disso, enalteceu as qualidade que segundo ele são cobradas do elenco, como a finalização, desarmes e competitividade, sem levar em conta o posse de bola.

- As pessoas falam de posse de bola como se fosse um fator importante. Eu deixo para os analistas e os torcedores. Não adianta ter posse de bola e não completar as jogadas. Para mim posse de bola não ganha jogos. Não é um fator de rendimento. Sei que por aqui passara muitos treinadores fãs do tiki taka, mas não ganharam.

Diante desse cenário, o treinador fechou apontando que  o Palmeiras ainda não está em seu nível considerado ideal. Ele alerta que as derrotas virão (a equipe está invicta no Paulistão). E por isso o foco precisa estar antenado e focado no trabalho proposto.

- Não vamos ganhar sempre. Não existem equipes invencíveis. Aqueles que torcem, vou dizer, vamos perder. A equipe tem muito para trabalhar e crescer. No Brasil se empolga muito, temos de ser humildes e temos muito trabalho a fazer pela frente. Nossa equipe é jovem, tem presente e futuro. O que vem de fora é igual, o que eu controlo é o trabalho, dependo dos meus jogadores. Toda minha energia vai para eles. Tudo que vem de fora, positivo ou negativo, pode nos fortalecer. É fundamental que estejamos unidos. Quanto mais unidos estivermos, mais temidos vamos ser.

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