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Após renovação, Crefisa não irá mais reformar a Academia de Futebol

Empresa aumentou para R$ 66 milhões anuais o valor pago ao clube, que com isso irá assumir os gastos pela reforma no CT, turbinada em 2015 pela patrocinadora

Paulo Nobre e Leila Pereira durante o anúncio da renovação de contrato (Foto: Cesar Greco)
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Depois de renovar o patrocínio com o Palmeiras, a Crefisa não irá mais bancar a reforma da Academia de Futebol. As partes decidiram que, com o aumento do valor investido pela empresa, o clube conseguirá tocar a sequência das obras e com isso todos os gastos restantes ficam por conta do Verdão.

O clube está fazendo um novo edifício com um alojamento e instalações mais modernas no local do antigo ginásio do CT. A obra começou com a verba do Fundo Brahmeiro, um incentivo dado pela Ambev aos times brasileiros e que representava 80% do investimento. Mas apenas com essa quantia a construção ocorria de forma lenta e os patrocinadores injetaram dinheiro no ano passado para acelerar os trabalhos.

No fim do ano, no auge dos atritos entre o presidente do Verdão, Paulo Nobre, e a presidente da Crefisa, Leila Pereira, a obra parou e os parceiros iriam discutir a confecção de um contrato à parte para a reforma. Com a renovação e a volta da boa relação, a ideia não avançou. A avaliação é que a quantia atual é suficiente para o novo CT e até na busca de futuras contratações.

Só a obra custaria cerca de R$ 8 milhões. O novo contrato de patrocínio, válido até o fim do ano, prevê o aporte de R$ 66 milhões para que Crefisa e FAM estampem suas marcas na camisa, shorts e meião palmeirense - no vínculo anterior, a empresa investia R$ 43 milhões para aparecer só na camisa.

Mesmo que os patrocinadores não banquem mais a obra, um engenheiro ligado à FAM mantém contato com os responsáveis e troca informações quando necessário. Ainda que a reforma tenha caminhado bem em 2015, não há prazo para que a nova Academia fique pronta. 

Além dos R$ 66 milhões pagos pelo uniforme, Crefisa e FAM despejarão mais R$ 12 milhões nos cofres do clube: esse valor segue para bancar o atacante Lucas Barrios, que tem todos os custos pagos pelas patrocinadoras. As parceiras ainda assumiram os custos da compra do zagueiro Vitor Hugo, de quase R$ 6 milhões. Deste valor, R$ 1,3 milhão serão pagos em 2016. O orçamento do clube prevê aporte mensal pouco acima dos R$ 109 mil.