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Após pedir saída de Mattos, Mancha quer Cuca fora do Palmeiras

Organizada, que chamou o time de 'sem vergonha' e 'medíocre' após o jogo contra a Chapecoense, divulgou nota nesta terça-feira pedindo a saída do treinador

Mancha Alviverde foi à porta da Academia algumas vezes neste ano, para apoiar e protestar - Foto: Fellipe Lucena
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A Mancha Alviverde continua mostrando sua insatisfação com a má fase do Palmeiras. Nesta terça-feira, a organizada divulgou uma nota em suas redes sociais defendendo a saída do técnico Cuca. Há uma semana, um outro texto pedia a demissão do diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos.

"Fora, Cuca. Infelizmente, um grande líder não pode se omitir em momentos importantes, deve mostrar sua opinião e agir. O pior erro de um ser humano é se esconder, se apequenar, e essa nunca será a postura da Mancha. Além do trabalho não ter rendido frutos, algumas incoerências mostram que o treinador se perdeu na gestão do elenco e planejamento do time", diz a nota divulgada pela Mancha, que lista alguns argumentos da torcida para justificar a crítica (veja abaixo).

A principal reclamação é sobre o que os torcedores chamam de "iminente falta de vontade" demonstrada por Cuca:

"Não é possível entender como um técnico vencedor e com garra pode estar tão abatido. Seu discurso de 'vou até o final' só nos mostra ainda mais a falta de sintonia entre ele, diretoria e presidência. Não somos reféns de treinador algum. Obrigado pelo título de 2016, você já está na história. Assim como Felipão e Luxemburgo, que entraram para a história com títulos importantes e mesmo assim foram demitidos do Palmeiras por campanhas medíocres como a desse ano".

Assim como na nota que pedia a saída de Alexandre Mattos, a Mancha fez críticas ao presidente Maurício Galiotte, a quem chama de omisso. Os jogadores também foram lembrados:

"Quanto ao elenco, estamos de olho nos chinelinhos e descomprometidos, e cobraremos do nosso jeito".

A organizada não cantou o nome dos jogadores antes do jogo de sábado, contra a Chapecoense, mas entoou apenas gritos de apoio enquanto a bola rolou. As críticas vieram no intervalo, quando o time já perdia por 1 a 0, e depois do jogo, com a derrota por 2 a 0 consolidada. "Muito dinheiro para pouca obrigação", "time sem vergonha" e "time medíocre", foram os gritos de protesto.

A Mancha Alviverde se reaproximou do Palmeiras na gestão Maurício Galiotte. Com Paulo Nobre, presidente anterior, não havia diálogo.

O Palmeiras joga domingo, contra o São Paulo, no Allianz Parque. A diretoria já avisou que Cuca, que tem contrato até o fim de 2018, segue no cargo. Alexandre Mattos também continua.

Leia o texto divulgado pela organizada:

FORA, CUCA

Infelizmente, um grande líder não pode se omitir em momentos importantes, deve mostrar sua opinião e agir. O pior erro de um ser humano é se esconder, se apequenar, e essa nunca será a postura da MANCHA.

O velho jargão se faz necessário:

“Futebol é resultado”

27 jogos
13 vitórias
5 empates
9 derrotas
54% de aproveitamento
• Eliminado na Copa do Brasil
• Eliminado na Libertadores
• Time em franca decadência no Brasileirão

Ou seja, além do trabalho não ter rendido frutos, algumas incoerências mostram que o treinador se perdeu na gestão do elenco e planejamento do time:

- Quando Cuca chegou, disse que o elenco era mais qualificado que 2016, mas que o time titular era pior.

- A imprensa noticiou que Raphael Veiga, Hyoran e Keno foram contratados ainda em 2016 com a aprovação do Cuca. Quando ele retornou, disse que não tinha participado das indicações. Não deu chances para o Hyoran e poucas para o Raphael Veiga.

- Quando o Mayke conseguiu uma sequência e não comprometeu, foi sacado e não voltou mais, mesmo Jean estando mal fisicamente e não mostrando nada do jogador que já mostrou ser outrora.

- Reclama da falta de semana cheia para treinar, mas quando tem a semana livre, dá 2 dias de folga e alguns rachões.

- Disse que o Guerra não tinha condições físicas de aguentar nem 45 minutos contra o Barcelona, mas 3 dias depois o mesmo jogou 80 minutos contra o Vasco. E ainda, em entrevista Guerra disse que avisou ao treinador que estava preparado para jogar na Libertadores.

- Insistiu e teimou com o Tchê Tchê no time, mesmo não apresentando futebol para isto. Inventava Tchê Tchê no meio ou na lateral, mas não o sacava, mesmo comprometendo.

- Demorou para ter coragem de barrar o Fernando Prass e colocar o Jailson para jogar.

- Indefinição durante o ano para formar uma dupla de zaga titular, ora era Mina e Edu Dracena e do nada era Mina e Luan.

- Erro crasso no jogo de volta contra o Barcelona. Era o mais importante do ano e entrou com 4 atacantes e nenhum meio campista para armar. Sendo que no banco deixou o Guerra e o Moisés. Perdemos a classificação no primeiro tempo. E olha que tivemos o tal "tempo de treino" em Atibaia.

- Insistência com Egídio e, somente depois das eliminações, resolve colocar o Michael Bastos para ter sequência. Sendo que todos sabemos que o Michael Bastos tem problemas extra-campo que o próprio Cuca não aceita.

Além das incoerências, temos a falta de vontade iminente e latente em cada entrevista do Cuca. Não é possível entender como um técnico vencedor e com garra que sempre se mostrou ser o Cuca, pode estar tão abatido. Seu discurso de "vou até o final" só nos mostra ainda mais a falta de sintonia entre ele, diretoria e presidência.

Não somos reféns de treinador algum.
Obrigado pelo título de 2016, você já está na história.
Assim como Felipão e Luxemburgo, que entraram para a história com títulos importantes e mesmo assim foram demitidos do Palmeiras por campanhas medíocres como a desse ano.

Obrigado pelo Brasileiro de 2016, mas o trabalho não está caminhando e nem dá mostras de que vai caminhar! O jogo contra a Chapecoense foi uma prova disso. Defesa perdida, entramos com 2 meias, mas mal criamos chances de gol. Tudo isso contra um time que acabara de voltar do Japão!

O momento atual, somado ao desânimo apresentado por você, nos leva a crer que é melhor sair agora do que esperar dezembro chegar, e acabarmos perdendo, inclusive, a classificação para a Libertadores 2018.

E por final, presidente Mauricio Galliotte: você vem perdendo oportunidade atrás de oportunidade de mostrar que é um presidente.
Passou da hora de tomar atitude e não deixar o barco à deriva.
Se o treinador insiste em dizer que já pediu demissão algumas vezes, então o demita. Não seja covarde, o pior é aquele que erra por omissão. Você vem sendo omisso em momento de crise. Não se posicionando, não dando a cara.

Quanto ao elenco, estamos de olho nos chinelinhos e descomprometidos, e cobraremos do nosso jeito.

As pessoas passam. O PALMEIRAS fica.

Diretoria Mancha Alvi Verde
Um por todos e todos por um