Olhar do Porco

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Abel fala da venda de Veron e sobre usar Endrick no Palmeiras: ‘Vai depender dele, não de mim’

Técnico do Palmeiras não se mostrou muito contente com a saída do atacante, mas entende filosofia do clube. Já sobre o fenômeno da base, não haverá privilégios

Abel Ferreira tratou dos assuntos do dia no noticiário do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Escrito por

O Palmeiras venceu o América-MG por 1 a 0 e conquistou o primeiro turno do Brasileirão-2022. No entanto, os assuntos do dia ficaram por conta da saída de Gabriel Veron para o Porto, e do aniversário de 16 anos de Endrick. Sendo assim, Abel Ferreira foi questionado sobre ambos na entrevista coletiva pós-jogo no Independência.


GALERIA

> Endrick faz 16 anos: veja valores das multas rescisórias de joias

TABELA
> Veja classificação e simulador do Brasileirão-2022 clicando aqui

> Conheça o aplicativo de resultados do LANCE!

A primeira questão abordada pelo treinador português foi a venda de Veron. Segundo apurou o LANCE!, ele foi relutante em aceitar a negociação, mas entendeu os motivos do clube, e foi exatamente isso que ele demonstrou na conversa com os jornalistas. Segundo o comandante do Verdão, não é ele quem toma essas decisões.

- A minha opinião o clube sabe, quando estou aqui, dou a minha opinião. A minha opinião eu dei ao clube. Esse tipo de decisão não é da minha responsabilidade - disse Abel, de forma sucinta.

Na pergunta seguinte, sem citar especificamente o tema Veron, o técnico fez uma longa explicação do que é sua função no Alviverde, que é dar retorno financeiro e esportivo ao clube. Para Abel, o Palmeiras deveria ganhar títulos de melhor gestão, o que corrobora com seu entendimento sobre a saída de Veron para o Porto.

- Temos dado muito retorno financeiro e esportivo ao clube, com venda de jogadores como Viña, Patrick de Paula, agora o Veron, não sei se já está confirmado, não me comunicaram oficialmente ainda. Portanto tem sido esse o nosso trabalho. Se houvesse títulos para melhor gestão, título para o clube mais responsável, para o clube que cumpre com as regras, seguramente o Palmeiras também receberia esses títulos de gestão, porque o nosso clube faz as coisas com responsabilidade. Eu não sei como funciona nos outros clubes.

Abel Ferreira fala sobre Endrick e sua utilização no profissional

Desde o começo do ano, quando o sub-20 do Palmeiras venceu a Copinha, Abel tem respondido sobre a possibilidade ou não de utilizar Endrick no time principal. Agora, com o garoto fazendo 16 anos e já com contrato profissional assinado, o assunto fica potencializado, mas o treinador alviverde é bastante direto: se quiser jogar, terá de mostrar nos treinos que pode competir com os outros.

No entanto, talvez ele tenha um sossego no próximo mês, já que Endrick está lesionado e terá de ficar afastado por um bom tempo.

- É ele que vai decidir, na forma que vai se integrar, na forma que vai treinar. Primeiro tem que dizer que ele está lesionado, o que acontece com muita frequência até no sub-20, e nas próximas três ou quatro semana está fora. Portanto, até ele se recuperar não sei o que nós faremos, não é por ser da base que tem direito, é por mérito, não é por ser da base, os jogadores jogam por mérito. Vanderlan joga, porque tem mérito - explicou o técnico português.

Se depender de Abel Ferreira, Endrick terá que mostrar muitas coisas nos treinos, terá de fazer o que tem feito no sub-17 e no sub-20. Caso ele consiga repetir essas atuações diante de nomes como Gómez, Luan e Murilo, que são os zagueiros do nível profissional, o comandante palmeirense garante que o garoto terá vaga no elenco.

- O Endrick é um moleque que tem arrebentado no sub-17 e no sub-20. Vamos ver como ele joga com zagueiros como Gómez, Luan e Murilo, porque o adversário, conforme vamos subindo de nível, vai subindo também. Se ele chegar no principal e jogar como joga no sub-17, 18, ele vai jogar assim como os outros jogam. Não sou eu que faço a diferença, eles é que precisam fazer. Se chegar e mostrar que pode competir por um lugar como os outros, vai jogar, se tiver dificuldade, nós vamos dar o tempo necessário como fazemos com todos para se adaptarem. Vai depender dele, não de mim - concluiu.