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Diego ainda pode ser útil ao Flamengo? Números mostram os pontos positivos e negativos do meia em 2018

Meia ainda não definiu sua renovação com o clube

Diego tem contrato até junho com o Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
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Contratado no 2º semestre de 2016, Diego foi a primeira grande contratação do atual elenco do Flamengo. Nos anos seguintes, o camisa 10 recebeu a companhia de outros grandes nomes, como Éverton Ribeiro, Vitinho e, mais recentemente, Arrascaeta, além de ver de perto o surgimento de jovens como Vinícius Junior e Lucas Paquetá, que já deixaram o clube.

Quase três anos após a sua chegada, porém, o meia - e o time - vive um momento bem diferente. Antes uma estrela quase que solitária no plantel, passou a ter um papel mais de coadjuvante. Na reta final do Brasileirão, chegou a perder a condição de titular, mas recuperou antes do fim da temporada. Com o reforço do uruguaio, no entanto, o jogador pode inciar o ano novamente novamente no banco de reservas, o que faz da renovação de seu contrato, que termina em junho, motivo de debate: Diego ainda pode ser útil ao Flamengo?

Mesmo contestado na última temporada, o apoiador liderou algumas das principais estatísticas do time no Campeonato Brasileiro. Com 50 assistências para finalização em apenas 26 jogos disputados - 22 como titular -, o jogador teve o maior aproveitamento do elenco no fundamento - 1,9 a/j - e a terceira entre os atletas de todos os clubes que atuaram em mais de 20 rodadas. Superior até a Arrascaeta. Pela equipe mineira, o gringo serviu seus companheiros 31 vezes em 20 atuações, obtendo uma média de 1,6. No entanto, seis de seus passes resultaram em gol - mesmo número de Vitinho e um a mais que Éverton -, enquanto que apenas quatro do atual camisa 10 terminaram na rede.

Na organização do meio-campo, Diego também teve um bom desempenho. No comparativo com os seus atuais concorrentes da posição, foi o que teve o melhor rendimento na troca de passes, acertando 91,3% das tentativas, segundo dados do Footstats. Isso mesmo tendo a maior média de assistências para finalização, o que mostra que muitos dos toques foram objetivos, de criação, ao contrário de algumas críticas que recebeu em 2018.

O grande ponto negativo do meia, aparentemente, foram as finalizações. Autor de 18 gols em 2017, Diego marcou dez a menos em 2018. E não foi por falta de oportunidades. Quarto maior finalizador do time no Brasileiro, o apoiador acertou apenas 17 das 48 tentativas - 35% -, um aproveitamento inferior ao de Lucas Paquetá (50%), Arrascaeta (44%), Éverton Ribeiro (43%), Vitinho (37%) e até de Geuvânio (44%), outro bastante criticado pela torcida.

Os dados mostram que Diego pode ser útil ao Flamengo e a qualquer outra equipe brasileira. É um 10 experiente ainda capaz de criar e organizar. A questão é o custo-benefício, principalmente no caso de se tornar um reserva. Mas aí já são outros números a serem analisados...

DIEGO NO BRASILEIRÃO 2018
- Dados do Footstats
26 jogos
22 como titular
6 gols
4 passes para gol
50 assistências para finalização
​17 finalizações em gol
31 finalizações para fora
1028 passes certos
99 passes errados
34 desarmes certos