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Vitor Coelho Palhares
Enviado especial
Dia 27/06/2025
17:56
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Filadélfia (EUA) - Apesar de não lotar as extensas arquibancadas dos estádios norte-americanos, o Palmeiras registra uma média de pouco menos de 50 mil torcedores nas três partidas da fase de grupos do Mundial e leva vantagem em relação aos outros três clubes brasileiros.

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Em Nova York, sede dos dois primeiros compromissos na competição, os alviverdes protagonizaram uma verdadeira invasão, seja no MetLife Stadium, na Casa Palmeiras montada no shopping American Dream ou na Times Square, principal ponto turístico da cidade.

- Acho que todo mundo pôde ver a força do Palmeiras, sobretudo os portugueses. Portugal tem 10, 11 milhões de habitantes, o Palmeiras tem 16 milhões de torcedores. Hoje a maioria era nossa, estávamos jogando em casa, tivemos a força dos nossos torcedores do início ao fim. Infelizmente não pudemos presenteá-los com uma vitória - revelou Abel Ferreira, em entrevista coletiva, após empate sem gols com o Porto.

O fator torcida, como analisado por Abel, dirigentes e jogadores, é considerado fundamental para as aspirações do time no Mundial de Clubes. Ao mesmo tempo, a invasão chama a atenção dos nova-iorquinos, pouco habituados à cultura do futebol sul-americano.

— Acho que, pelo menos desde o ano passado, a gente já vem se organizando para fazer essa festa para todos os palmeirenses que estão vindo. Na verdade, isso é a união de todos os palmeirenses, todas as torcidas, consulados, se uniram para apoiar o Palmeiras. Interesse em beisebol, futebol americano, basquete… tem muitos esportes, na verdade, que o americano se interessa. E o futebol acaba nem sendo uma prioridade para eles. Aqui nos Estados Unidos, por incrível que pareça, o feminino é muito mais forte do que o masculino. Os americanos aqui estão chocados com a quantidade de gente vestida de verde, com tanto palmeirense e com a paixão que o torcedor tem pelo Palmeiras — comentou Adriano Branco, presidente da Palmeiras NY, em entrevista ao Lance!.

Torcedores dentro da Casa Palmeiras, ao lado do MetLife Stadium, antes de duelo contra o Porto, pela primeira rodada da fase de grupos do Mundial (Foto: Vitor Palhares/Lance!)

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Torcida do Palmeiras vive dias de festa no Mundial

A torcida do Palmeiras deixou sua marca por onde passou pelos Estados Unidos. Mesmo no Hard Rock Stadium, casa do Inter Miami, foi mais barulhente e responsável, além das alterações de Abel no intervalo, pelo empate após sair perdendo por dois gols de diferença.

O resultado, inclusive, foi fundamental para garantir o clube na primeira colocação do grupo A e evitar um confronto com o PSG, atual campeão da Champions League, já nas oitavas de final.

— Em São Paulo, de madrugada, fazendo escala em Bogotá antes de ir para Nova York. O nosso voo já estava cheio e a gente estava no aeroporto, no bar. Na cidade, era um palmeirense em cada quarteirão. Muita gente aqui em Miami veio de fora. Acredito que estamos em duas mil pessoas. Estou me sentindo em casa, no litoral de São Paulo. Encontramos outras pessoas torcendo por outros times e o clima está amistoso, sem problema nenhum — relatou Matheus Miura, torcedor do Palmeiras que deixou o Brasil para acompanhar o Palmeiras, ao Lance!.

Torcida do Palmeiras se reune em praia antes do duelo contra o Inter Miami, pelo Mundial de Clubes (Foto: Vitor Palhares/Lance!)

Médias de público dos clubes brasileiros na fase de grupos do Mundial

* A lista contabiliza apenas os duelos da fase de grupos do Mundial

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