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Scheidt quer usar motivação de título ‘grande’ em campanha rumo a Tóquio

Campeão europeu na classe Star aos 46 anos, velejador não conquistava uma competição internacional de peso desde 2016. Próximo desafio é o Mundial de Laser, teste para 2020

Robert Scheidt ao lado de Henry Boening, o Maguila, parceiro na conquista do Europeu de Star (Foto: Divulgação/ZDL)
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Um dia após conquistar o título do Campeonato Europeu de Star, em Riva del Garda (ITA), Robert Scheidt já retoma nesta segunda-feira o foco na campanha para Tóquio-2020 em outro barco, o Laser. O objetivo é disputar sua sétima Olimpíada. O Mundial da classe acontecerá entre 2 e 9 de julho, em Sakaiminato (JAP). O velejador sabe que ainda terá um longo caminho.

– Eu ainda não estou completamente satisfeito com meu desempenho na Laser. Dá para melhorar bastante. Se eu conseguir um top 10 no Japão, será um bom resultado. O título na Star me deixa mais motivado – falou Scheidt.

O astro foi campeão do Sul-Americano de Star, em novembro do ano passado, no Rio de Janeiro, com Arthur Lopes. Mas, em nível mundial, ele não faturava uma taça desde a etapa de Miami (EUA) da Copa do Mundo de Laser de 2016.

Em outubro de 2017, Scheidt anunciou a aposentadoria da vela olímpica, após não ter obtido sucesso na 49er, um barco mais exigente. O Star, seu preferido, foi retirado do programa do megaevento após Londres-2012. Ele decidiu, então se aventurar em uma nova classe depois de encerrar a Olimpíada do Rio, na Laser, em quarto lugar, muito perto do seu sexto pódio olímpico. O velejador, ao lado de Torben Grael, é o maior medalhista do país no megaevento.

Após um ano de dedicação aos barcos grandes e às competições de Star, Robert repensou a decisão. Em dezembro de 2018, revelou ao LANCE! que considerava encarar mais um ciclo olímpico, de volta à Laser. Em fevereiro deste ano, confirmou a decisão.

O Mundial será a terceira grande competição de Scheidt em seu retorno à Laser. Entre o final de março e início de maio , ele disputou o Troféu Princesa Sofia e a Semana de Vela de Hyères (FRA). Em ambas, ficou a uma posição da medal race, a regata que reúne os dez melhores e decide o campeonato.

– O Star é barco em dupla, com dinâmica de regata diferente do Laser. É um barco de quilha, no qual você não pode cambar tanto, como no Laser. Mas é um cross training bom para eu continuar velejando em alto nível – disse Robert, que este ano ainda pretende disputar a SSL Finals, em Nassau, nas Bahamas.

* O repórter viaja a convite da Star Sailors League (SSL)