Um dos esportes mais antigos do mundo, o rúgbi tem na seleção masculina da Nova Zelândia seu principal expoente esportivo. Os All Blacks – apelido que faz referência a seu uniforme inteiramente preto – formam uma das equipes mais vencedoras da história. Porém, outro time do país busca se elevar ao mesmo patamar: as mulheres do rúgbi de sete, ainda sem apelido e com um “Haka diferente”. A partir das 11h (de Brasília) deste sábado, elas disputam na Arena Barueri (SP) a segunda etapa do Circuito Mundial.
Um dos motivos que tornou os neozelandeses conhecidos foi exatamente o Haka, dança típica da cultura Maori (nativos do país), que busca, ao mesmo tempo, dar boas vindas e intimidar rivais no campo, com a performance antes das partidas.
No rúgbi de sete, por conta do curto tempo entre os jogos (22 minutos), não é possível para as mulheres realizarem a dança. Ainda assim, se vencem o torneio que disputam, elas dão uma “palhinha” aos torcedores.
– Nosso Haka é um tipo especial. Temos um específico para nosso time, que é bem legal. Tornamos ele o mais feminino possível – disse Sarah Goss, capitã da equipe de sete.
Agora, em busca de mais visibilidade em seu país e na luta para igualar o tamanho dos lendários All Blacks, o time busca uma coisa: vencer.
– O rúgbi ter se tornado esporte olímpico o tornou muito maior. Muitas jogadoras jovens agora querem praticar a modalidade. Isso dá às mulheres uma oportunidade melhor – falou Sarah, antes de completar:
– Os All Blacks estão na mídia há tempos, sempre jogando muito bem, vencendo sempre. Acho que um pouco depois dos Jogos Olímpicos, poderemos ter o mesmo tamanho deles.
A seleção feminina principal da Nova Zelândia, na modalidade mais tradicional do rúgbi (15 atletas) é conhecida como Black Ferns – samambaias negras, em inglês, em referência à planta símbolo do país e a cor do uniforme neozelandês. Mas o time de sete ainda não tem apelido. Isso muda em um futuro próximo?
– Quem sabe após a Olimpíada do Rio possamos ganhar um apelido.