O boxe carioca está em alta (Foto: Reprodução)
A Federação de Boxe do Estado do Rio de Janeiro abre, nesta sábado, o calendário anual com o Rio Open Boxe. O evento está marcado para às 18h, na KS Academia, na Barra da Tijuca. A entrada é gratuita, mas os organizadores pedem um quilo de alimento não-perecível para ajudar instituições filantrópicas. O evento vai contar com grandes nomes, como a campeã brasileira, Rebeca Lima e Michel Soares, um dos melhores no ranking sul-americano.
Todas as lutas são da categoria Elite (adulto), com lutas masculinas e femininas. O card está dividido em quatro lutas preliminares e mais quatro principais. Também subirão aos ringues duas escolas que têm mostrado sua força no cenário fluminense e nacional: a Luta pela Paz (Complexo da Maré) e Todos na Luta (Vidigal).
O presidente reeleito da FBERJ, Cesário Figueiredo, projeta um ano promissor para o boxe carioca, mesmo com todas as dificuldades encontradas para uma gestão mais sustentável. Tudo é feito na base da garra, das amizades e dos pugilistas. Cesário espera um olhar mais estratégico para o boxe.
- É o momento do boxe. Fechamos 2017 com chave de ouro por diversos motivos, e um deles, foi a garra de nossos pugilistas, muitos deles, bancando viagens do próprio bolso, para cumprir uma temporada. O investimento no boxe é valioso porque impacta aspectos de comportamentos sociais para atletas que são oriundos das comunidades. O boxe é a ferramenta sócio-esportiva que nossos governantes ainda não enxergaram a amplitude, o poder de multiplicação - disse Cesário
O boxe carioca está em alta. Em 2017, finalizou o ano como a melhor equipe do Brasil e conta com seis atletas em treinamento pela seleção olímpica. Apesar do bom retrospecto, a FBERJ continua com dificuldades para trazer investimentos. Cauã Reymond vai ser uma espécie de padrinho da entidade e o evento contará com a presença do ator na abertura da temporada de combates oficiais.