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Personagem do basquete brasileiro, Édio Alves morre vítima da COVID-19

Ele foi secretário-geral da CBB por mais de duas décadas

Édio Alves morreu nesta segunda-feira aos 88 anos (Foto: Divulgação/CBB)
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Personagem relevante na história do basquete brasileiro, com anos e anos de atuação na modalidade, Édio Alves morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos, vítima da COVID-19. Ele estava internado no Rio de Janeiro.

Em diversos cargos, "Seu Édio" esteve na Confederação Brasileira de Basketball (CBB) por 55 anos, também como Secretário Geral da entidade. Era a memória viva da entidade desde a década de 1960 até 2017, quando foi demitido.

- Seu Édio foi um dos maiores responsáveis pelo basquete brasileiro por 55 anos, grande parte da história da CBB. Uma pessoa humana, séria, educada, sensível. Que representava o basquete brasileiro internamente. Todas as pessoas sabem a sua importância. Um grande executivo, antes mesmo de se usar essas palavras nesse meio. Uma figura fantástica - disse o presidente da CBB, Guy Peixoto.

Durante sua passagem, Édio acompanhou praticamente todos os títulos e medalhas conquistadas pelo basquete brasileiro, como o Mundial masculino de 1963, no Rio de Janeiro, a medalha de bronze no Mundial feminino de 1971, o título Mundial das meninas em 1994, e todas as medalhas olímpicas do masculino e também do feminino, além de Sul-Americanos, Copas Américas e outras competições internacionais.

Márcia Marinho, funcionária da CBB por 33 anos, lembra com carinho da figura de Édio Alves.

- Eu brincava com ele, dizia que ele entrou na CBB antes para preparar a minha entrada 20 anos depois. Edio é uma pessoa que entrou na CBB para ajudar, como ele dizia. Trabalhava no antigo Instituto Félix Pacheco, e compartilhava as suas tardes na CBB, na antiga sede no Edifício Avenida Central, e acabou ficando por 55 anos. A sua presença foi uma vitória para muitos, a sua dedicação ao basquete nos fez amar muito esse esporte. Uma pessoa íntegra, amigo e que conquistou muitos e sempre nos dava sua sabedoria, dizíamos que ele era o acervo vivo da CBB. Tudo que precisávamos saber, ele tinha resposta. A sua sabedoria e dedicação nos ensinou muito. Eu aprendi muito com ele, com o melhor. Eu tenho muita gratidão. Fez muitos amigos e era uma pessoa muito amada por todos. Vá em paz meu grande e muito amado amigo - diz Márcia.

"A Confederação Brasileira de Basketball se solidariza com a família Alves e agradece mais uma vez por todos os serviços prestados por "Seu Édio" ao basquete brasileiro, a sua entrega, humanidade, carinho e relação interpessoal com todos que vivenciam o esporte que amamos", informou a entidade.