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Pâmela Rosa celebra volta por cima após lesão e não reclama de calendário: ‘Gosto da correria’

Líder do ranking mundial de street, brasileira celebra ano de recuperação após romper ligamento a dois dias dos Jogos de Tóquio e vibra com retorno aos eventos urbanos

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Líder do ranking mundial de skate street, Pâmela Rosa conseguiu dar a volta por cima em uma temporada que poderia ter sido comprometida pela lesão no tornozelo esquerdo que a impediu de brigar pela medalha nos Jogos de Tóquio, em agosto. A chance de voltar a competir e respirar a cultura do skate com os amigos após meses de privação devido à pandemia faz todo o esforço valer a pena.

Embalada pelas conquistas do bicampeonato mundial de  street em Jacksonville, nos Estados Unidos, e dos Jogos Pan-Americanos Junior em Cali, na Colômbia, ela disputa a partir desta quarta-feira até domingo o OI STU Open, na Praça Duó, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O campeonato, que reúne astros e estrelas internacionais do skate street e park, se consolidou como um festival de cultura urbana na capital fluminense.

Pâmela é um dos destaques do STU no Rio (Foto: Marcello Zambrana)

- Eu estou muito feliz. Foi um ano um pouco difícil ali entre junho e julho, porque infelizmente acabei me lesionando dois dias antes dos Jogos Olímpicos. Voltando da pandemia, teve uma competição que consegui ganhar, mas logo depois aconteceu (a lesão). Mas estou a cada dia tentando me recuperar. Foi uma experiência muito boa no Mundial. Marcou minha volta às competições, onde eu estava tentando meu 100% - afirmou Pâmela, em entrevista ao LANCE!.

A lesão ainda incomoda e exige sessões constantes de fisioterapia, devido ao impacto provocado pelo skate. Ela teve rompimento do ligamento deltoide completo do tornozelo esquerdo. 

- Eu não sinto muitas dores hoje em dia, só um pouco, também pelas competições. É muita carga no tornozelo. Foi o ligamento que 'estourei' e agora estou me recuperando muito bem - disse a atleta, que no último Mundial fez dobradinha no pódio com a compatriota Rayssa Leal, medalhista de prata. A japonesa Aori Nishimura levou o bronze.

Voltar ao calor das competições e ao contato frequente com os amigos fez bem para a brasileira. Ainda preocupada com a pandemia de Covid-19, ela quer aproveitar o momento de maior liberdade para dar o seu melhor.

- Tenho uma equipe muito boa. Eu gosto dessa correria, apesar de ter me lesionado. É sempre bom estar se movimentando. O ano de 2020 foi inteiro parado, então agora que voltamos com tudo estamos muito felizes, de poder andar de skate e reencontrar nossos amigos. 

No Rio, Pâmela não garante que apresentará alguma manobra nova, mas avisa:

- Em todas as competições a gente procura tentar fazer algo diferente, sempre buscando novas estratégias.