Mais Esportes

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

MPF pede prisão de Carlos Arthur Nuzman por tempo indeterminado

Os procuradores ainda pediram a prorrogação da prisão temporária de ex-diretor do COB Leonardo Gryner

Carlos Arthur Nuzman foi preso na última quinta-feira em sua casa  (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Escrito por

O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro pediu nesta segunda-feira a prisão preventiva do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman. Detido na última quinta-feira por cinco dias, o cartola seria solto nesta segunda. Caso pedido seja acatado, a detenção se dará por tempo indeterminado. O juiz Marcelo Bretas, da sétima Vara Federal Criminal do Rio, analisa a solicitação e deve dar uma resposta até o final da tarde.

Os procuradores também pediram a prorrogação da prisão temporária do ex-diretor do COB e do Comitê Rio-2016, Leonardo Gryner. Ele também foi preso na última quinta-feira, na segunda fase da operação 'Unfair Play' (Jogo Sujo).

Segundo o pedido do MPF, caso Nuzman possa responder às acuações em liberdade, não existirá garantia de que o cartola não interferirá na produção de provas. 

Outro fato que leva a ação da procuradoria é o recente pedido de cooperação internacional com a Suíça, a fim de identificar o patrimônio ocultado por Nuzman em um cofre em Genebra, capital suíça.

'A diligência em questão pode ser evidentemente prejudicada pelo acesso ao referido cofre e movimentação dos bens lá armazenados' - diz o texto.

O documento também explicita que Nuzman tentou utilizar dinheiro da Rio-2016 para pagar o escritório de seu advogado, Nélio Machado. Em e-mail enviado após ter sido levado para prestar depoimento, o presidente alega que a Diretoria Estatutária do Comitê Rio-2016 aprovou o contrato com o escritório de advocacia no valor de R$ 5,5 milhões.  A deliberação, no entanto, ocorreria dois dias depois. 

O Comitê afirmou que a nota fiscal do pagamento dos honorários foi cancelada e que o serviço não chegou a ser pago.

Segundo o pedido dos procuradores, o documento prova que Carlos Arthur Nuzman "continua a atuar em benefício próprio, usando os instrumentos do Comitê Olímpico Brasileiro, bem como sua influência sobre as pessoas que lá trabalham".