AFP
Mike Tyson foi não só um dos maiores pugilistas da história, como se tornou um sinônimo do boxe. Quando surgiu nos ringues, na década de 1980, parecia impossível pará-lo e logo se tornou um dos atletas mais dominantes da história.
Mas o caminho do sucesso foi interrompido por polêmicas, ostentação e problemas com a Justiça, entre eles um crime grave - cumpriu três anos de prisão por estupro. Com o passar do tempo, Tyson trocou o semblante sempre carregado por uma leveza incomum àqueles que não conseguem mais reviver a época de glória.
Eis que, 15 anos após a aposentadoria, Tyson, hoje com 53 anos, anunciou que voltará ao ringue e, automaticamente, começaram as apostas para saber quem será o seu adversário. O mais desejado por imprensa e público só poderia ser Evander Holyfield, que saiu vitorioso nos dois duelos (1996 e 1997), sendo o último a fatídica luta em que Tyson arrancou um pedaço da orelha do rival com uma mordida.
Não é impossível também que tudo não passe de uma ação de marketing, o que seria frustrante. No momento em que o esporte começa novamente a colocar o pé para fora de casa, o retorno de Mike Tyson tem tudo para ser o grande evento de um ano castigado pela pandemia.
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