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Estrutura do Rio Open é desmontável e logística envolve 100 pessoas e meses de trabalho

São necessários mais de 40 caminhões para levar as 600 toneladas de material até o Jockey Club do Rio de Janeiro

Estádio central (Quadra Guga Kuerten) tem capacidade para 6.200 pessoas (Foto: Divulgação/Rio Open)
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O Rio Open 2023 já começou, no último final de semana, e tem data marcada para o fim no próximo domingo, dia 26. Apesar de durar um pouco mais de uma semana, a logística para a preparação do evento que é realizado no Jockey Club da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, leva meses para ser concluída.

O Rio Open conta com nove quadras de saibro, sendo uma delas o estádio central (Quadra Guga Kuerten) com capacidade para 6.200 pessoas. Além dos jogos, há uma área interativa, o Leblon Boulevard, com diversas atrações para o público, com stands, lojas e uma praça de alimentação.

Os números – e a agilidade – impressionam. São necessários mais de 40 caminhões para levar todo o material até o Jockey, e 100 pessoas encarregadas, direta e indiretamente, no processo de finalização de todas as montagens, que dura dois meses e meio. Após o evento, a desmontagem das 600 toneladas de material é feita em cerca de 40 dias.

O modelo de construção utilizado no Rio Open é o 'Turn Key'. Bastante comum nesses tipos de competições, consiste basicamente na entrega completa de toda a estrutura móvel das arenas do evento, incluindo gerenciamento, projetos, logística, montagem, manutenção e desmontagem.

A empresa responsável pelo projeto, Fast Engenharia, teve experiência nos grandes eventos realizados no Brasil, como os Jogos Olímpicos Rio 2016, a Copa do Mundo FIFA 2014, o GP de Fórmula 1 de São Paulo, os Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, os Jogos Pan-Americanos Lima 2019 e os Jogos Sul-Americanos Assunção 2022. Além de todas as edições do Rio Open e dos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023, que acontecerão em outubro deste ano.

- Essa mesma estrutura já foi usada na construção de grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol, a Arena do Vôlei de Praia em Copacabana nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Jogos Panamericanos de Lima, entre outros. Por se tratar de uma estrutura modular, é muito eficiente financeiramente e, principalmente, ambientalmente. É uma maneira muito sustentável e segura de se fazer grandes eventos - afirma a Tatiana Fasolari, Diretora Executiva da Fast Engenharia.

Em 2022, a empresa investiu mais de R$ 12 milhões em equipamentos para atender às demandas do mercado. Para 2023, a projeção de investimento é ainda maior, com os números chegando na casa dos R$ 15 milhões.