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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 30/01/2017
15:05
Atualizado em 30/01/2017
16:11
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Preso por agentes da Polícia Federal ao desembarcar no aeroporto Galeão, na manhã desta segunda-feira, Eike Batista é mais um alvo da Operação Lava-Jato. O que poucas pessoas sabem, contudo, é que, no auge do Grupo EBX, o empresário foi um expressivo investidor no âmbito esportivo.

OLIMPÍADAS

Em 2007, por exemplo, Eike doou mais R$ 20 milhões para a candidatura brasileira que elegeu o Rio de Janeiro como cidade-sede da Olimpíada de 2016. O subsídio se deu logo após Sérgio Cabral, também preso, assumir seu primeiro mandato como governador - o magnata é acusado de pagar uma quantia astronômica ao político em propina.

BOTAFOGO

Torcedor do Botafogo, Eike também colaborou com seu clube de coração em 2010. Na ocasião, o Glorioso lançou uma linha de uniformes em seu barco, o Pink Fleet, que passeou pela Baía de Guanabara. O milionário chegou a receber uma camisa alvinegra com seu nome nas costas.

NEYMAR E GABRIEL MEDINA

Principal jogador da Seleção Brasileira, Neymar, ainda no Santos, firmou um contrato de imagem com a com a IMX, empresa do Grupo EBX - presidida pelo gestor. No momento, a empresa colocou à disposição do atacante uma estrutura de assessoria e planejamento estratégico de carreira e pós-carreira, além da possibilidade de negócios internacionais. Paralelamente, o surfista Gabriel Medina também fez um acordo similar.

RJX

Em 2013, Eike Batista mergulhou de vez no cenário. Ele criou um time masculino de vôlei no Rio de Janeiro: o RJX. À época, diversos jogadores de peso foram contratados, como os medalhistas olímpicos Dante, Bruninho e Leandro Vissotto, e, em 2013, quebrou um longo jejum, se tornando a primeira equipe carioca a conquistar a Superliga em 32 anos. Pouco depois, o EBX parou com o patrocínio e o clube ruiu.

MOTOCROSS

A Copa Brasil de Motocross Freestyle também foi um evento produzido pela IMX. A Praia do Leme, na Zona Sul do Rio, foi o palco do evento, que reuniu os principais pilotos da modalidade.

MARACANÃ

Principal palco da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã passou por um processo de licitação após o Mundial. Ainda absorto no esporte, Eike Bastista, junto à Odebrecht, saiu na frente pela administração do estádio. Cabe ressaltar que atualmente a empreiteira, que tenta devolver o estádio ao Estado, possui 95% da concessão. A IMX, de Eike, tinha 5%, porém meses depois os cedeu à Odebrecht - outro alvo da Operação.

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